RIBAMAR FIQUENE-MA: PREFEITO VASCO CASSADO PELA JUSTIÇA ELEITORAL
Vasco teria camuflado sua prestação de contas, forjado doações e falsificado assinaturas durante a campanha eleitoral
O prefeito Israel Ribeiro de Vasconcelos (PSB), o Vasco, e seu vice Edilomar Nery de Miranda (PCdoB) eleitos pela coligação “Ribamar Fiquene no rumo certo (PSB/PCdoB)” tiveram seus mandatos cassados nesta sexta-feira (12), pelo Juiz da 103ª Zona Eleitoral, comarca de Montes Altos, Franklin Silva Brandão Júnior.
A ação de impugnação de mandato eletivo patrocinada por Salomão Neres da Silva Filho(PSC), da coligação "Trabalho e Respeito" - segundo mais votado na eleição -, denuncia Vasco por utilização de “Caixa dois”, sendo que este teria forjado doações e falsificado assinaturas de doadores.
Com fartas provas a denúncia relaciona a utilização indevida de um veículo Gol, ano 1999, placas KDV 1740, onde o proprietário afirma categoricamente que não realizou nenhum tipo de doação. O mais grave é que a assinatura constante no documento da prestação de contas feita pelo prefeito Vasco não é do dono do veículo, verificando a grosseira falsificação de documento público.
“Vasco”, um rosário de acusações
Em outras ações Vasco é acusado de cometer outros crimes eleitorais durante o período de campanha em outubro passado quando se utilizou de mecanismo eletrônico (rádio clandestina) para difundir propaganda políticas nos carros de som durante reuniões e comícios realizados em bairros e povoados de Ribamar Fiquene e teria comprado votos, praticando o que a lei eleitoral classifica de “Captação ilícita de sufrágio”, entre outros crimes que segundo seu principal adversário, Salomão Neres.
Justifica a peça acusatória que de acordo com o artigo 22, da Lei Complementar 64/90, essa prática também caracteriza abuso de poder econômico em face de instalação de emissora de rádio clandestina, a qual teria sido utilizada para fins de transmissão de jingles de campanha, desenvolvendo atividades de telecomunicações.
Ainda durante a campanha eleitoral o então candidato a prefeito, Israel Ribeiro de Vasconcelos, o “Vasco”, já era acusado de vários crimes e desvios de conduta, denúncias estranhamente não investigadas pelas autoridades policiais ou sequer respondidas pelo acusado, que resolveu ignorá-las.
Falsa informação de naturalidade
Ao registrar sua candidatura no TRE-MA, Vasco teria informado que nasceu em Ribamar Fiquene em 09 de maio de 1953, quando na verdade todos sabem que este é oriundo do Estado de São Paulo e que nesta data Ribamar Fiquene, a antiga “Sumaúma” nem existia como povoação, tendo apenas 16 anos de emancipação;
Sonegação de Impostos
Vasco teria sido alvo ou responde processos por sonegação de impostos, segundo consta na Delegacia de Polícia Fazendária de São Paulo (procedimentos nº 0403/1979 e 0528/1979; 2ª Vara da Justiça Federal de São Paulo (Processo Nº 000000193/1979); 3ª Vara da Justiça Federal de São Paulo (Processo Nº 000000380/1979; Justiça Federal de São Paulo (Criem contra a ordem tributária, processo 0002068-09.2005.4.03.6181 - Fonte: www.jfsp.jus.br/foruns-federais).
Trabalho Escravo
Em dezembro de 2004, Vasco foi autuado pelo Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, por manter sob jugo de serviço análogo á escravidão, 18 trabalhadores em uma de suas propriedades a Fazenda São Lázaro, localizada na Estrada do Córrego Novo – Açailândia-MA.
O prefeito Israel Ribeiro de Vasconcelos (PSB), o Vasco, e seu vice Edilomar Nery de Miranda (PCdoB) eleitos pela coligação “Ribamar Fiquene no rumo certo (PSB/PCdoB)” tiveram seus mandatos cassados nesta sexta-feira (12), pelo Juiz da 103ª Zona Eleitoral, comarca de Montes Altos, Franklin Silva Brandão Júnior.
Israel Vasconcelos, o "Vasco" |
A ação de impugnação de mandato eletivo patrocinada por Salomão Neres da Silva Filho(PSC), da coligação "Trabalho e Respeito" - segundo mais votado na eleição -, denuncia Vasco por utilização de “Caixa dois”, sendo que este teria forjado doações e falsificado assinaturas de doadores.
Salomão Neres da S. Filho |
Com fartas provas a denúncia relaciona a utilização indevida de um veículo Gol, ano 1999, placas KDV 1740, onde o proprietário afirma categoricamente que não realizou nenhum tipo de doação. O mais grave é que a assinatura constante no documento da prestação de contas feita pelo prefeito Vasco não é do dono do veículo, verificando a grosseira falsificação de documento público.
“Vasco”, um rosário de acusações
Em outras ações Vasco é acusado de cometer outros crimes eleitorais durante o período de campanha em outubro passado quando se utilizou de mecanismo eletrônico (rádio clandestina) para difundir propaganda políticas nos carros de som durante reuniões e comícios realizados em bairros e povoados de Ribamar Fiquene e teria comprado votos, praticando o que a lei eleitoral classifica de “Captação ilícita de sufrágio”, entre outros crimes que segundo seu principal adversário, Salomão Neres.
Justifica a peça acusatória que de acordo com o artigo 22, da Lei Complementar 64/90, essa prática também caracteriza abuso de poder econômico em face de instalação de emissora de rádio clandestina, a qual teria sido utilizada para fins de transmissão de jingles de campanha, desenvolvendo atividades de telecomunicações.
Ainda durante a campanha eleitoral o então candidato a prefeito, Israel Ribeiro de Vasconcelos, o “Vasco”, já era acusado de vários crimes e desvios de conduta, denúncias estranhamente não investigadas pelas autoridades policiais ou sequer respondidas pelo acusado, que resolveu ignorá-las.
Falsa informação de naturalidade
Ao registrar sua candidatura no TRE-MA, Vasco teria informado que nasceu em Ribamar Fiquene em 09 de maio de 1953, quando na verdade todos sabem que este é oriundo do Estado de São Paulo e que nesta data Ribamar Fiquene, a antiga “Sumaúma” nem existia como povoação, tendo apenas 16 anos de emancipação;
Sonegação de Impostos
Vasco teria sido alvo ou responde processos por sonegação de impostos, segundo consta na Delegacia de Polícia Fazendária de São Paulo (procedimentos nº 0403/1979 e 0528/1979; 2ª Vara da Justiça Federal de São Paulo (Processo Nº 000000193/1979); 3ª Vara da Justiça Federal de São Paulo (Processo Nº 000000380/1979; Justiça Federal de São Paulo (Criem contra a ordem tributária, processo 0002068-09.2005.4.03.6181 - Fonte: www.jfsp.jus.br/foruns-federais).
Trabalho Escravo
Em dezembro de 2004, Vasco foi autuado pelo Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, por manter sob jugo de serviço análogo á escravidão, 18 trabalhadores em uma de suas propriedades a Fazenda São Lázaro, localizada na Estrada do Córrego Novo – Açailândia-MA.
Postado há 10 hours por Josué Almeida Moura
Nenhum comentário:
Postar um comentário