segunda-feira, 8 de julho de 2013

Médica ganha 30.000,00 de Salário!





Veja só!!
A cidade de Novo Santo Antônio (MT) tem apenas um médico. Ou melhor uma médica, Khariny Gonçalves e Silva. E para consegui-la, precisou oferecer um salário de R$ 30 mil. Por menos, ninguém aceitava. Na próxima segunda-feira, Dilma Rousseff lança o Programa Mais Médicos para o Brasil. O objetivo é melhorar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e a formação do médico
brasileiro. Os prefeitos precisam é pagar bem os médicos para atender a população até porque, eles muitas vezes dão altos salários a seus aliados politicos, em Tailândia não é diferente do resto Brasil,  tem várias pessoas ganhando altos salários em diversos setores da prefeitura. Gostaria que o prefeito colocasse no Portal da Transparência da P M T a relação de todos os funcionários da prefeitura com respectivos ordenados. Correm um boato na cidade que o Sr. Ney vai demitir mais 600 servidores porque a folha de pagamento ultrapassou os 60% e isso  pode trazer grande dor de cabeça para o senhor. Na minha opinião o que deveria fazer era uma revisão nos altos salários dos secretários e assessores politicos que são bastantes! e não demitir esses 600 servidores que são pessoas que realmente trabalham no dia dia para sustentar suas famílias. Ponha a mão  na sua consciência prefeito e veja que esses funcionários  são os que precisam desse emprego. Seus assessores estão com salário de 4.500,00 e secretários com 8.500,00 e por ai vai. o senhor não acha que tem alguma coisa errada ai? tem muita gente ganhando sem fazer nada, faça um recadastramento de todos os servidores publico municipal de Tailândia, só assim tem como avaliar a situação. No dia 20 de cada mês olhe pessoalmente a folha pagamento e análise cada salário creditado nela  antes de liberar para o banco. 

 Cidade do interior de MT paga salário de R$ 30 mil para segurar médico
FLÁVIA FOREQUE
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

Há 18 dias, Khariny Gonçalves e Silva, 33, assumiu a função de única médica de Novo Santo Antônio (MT), cidade a 1.100 km da capital de Cuiabá. Salário: R$ 30 mil.
"Não tem asfalto, não tem esgoto nem água encanada", diz Eleandro Turatti, marido da médica. "Para sacar dinheiro, são quatro horas de carro."
A estrutura que encontrou na unidade de saúde não era boa, mas está melhorando, diz Khariny. "O prefeito não sabe o que o posto precisa. Se peço um remédio, na outra semana está chegando."
Com grande rotatividade e dificuldade de fixar um médico, a prefeitura de Novo Santo Antônio --cidade de 2.000 habitantes-- diz que é obrigada a pagar salários elevados.
Afonso Pereira de Almeida Neto



A médica Khariny Gonçalves e Silva, 33, ganha R$ 30 mil por mês para trabalhar em Mato Grosso
"Hoje temos a médica, mas deu trabalho. Pago R$ 30 mil para ficar. Se não for [esse salário], não vem médico. E esse valor mata o município", explica Lourivan Santos, secretário municipal de Saúde.
Mesmo após os descontos, o salário de Khariny, que faz jornada de 40 horas semanais e sobreaviso, é mais que o dobro dos R$ 10 mil líquidos anunciados pelo Ministério da Saúde para o programa Mais Médicos para fixar médicos brasileiros e estrangeiros no interior do país.
O ministro Alexandre Padilha (Saúde) tem dito que a prioridade será preencher as cerca de 10 mil vagas com os profissionais brasileiros.
Porém, a realidade de municípios do interior ou da periferia das grandes cidades mostra que, com salários iguais ou superiores à bolsa, não é tarefa fácil fixar o médico.
Os motivos relatados por gestores variam: falta de estrutura da cidade, distância da capital e salários mais atrativos nos grandes centros.
O Conselho Federal de Medicina diz que é preciso estruturar carreiras para médicos.

ESTRANGEIROS

"Estou colada em Belo Horizonte, tenho duas UPAs [Unidade de Pronto Atendimento], ambulância, laboratório muito bom e um centro com especialidades médicas. E ainda tenho dificuldade", diz Kátia Barbosa, secretária de Saúde de Santa Luzia (MG).

Desde janeiro, ela tenta preencher 21 vagas de médico, com R$ 12 mil líquidos. Ela não descarta estrangeiros e questiona o interesse de brasileiros na bolsa de R$ 10 mil.

Maria Neuman Azevedo, secretária de Saúde de José da Penha (RN), a cerca de 400 km de Natal, concorda que a bolsa dificilmente atrairá o médico nacional. "Se for estrangeiro, fixa, o brasileiro não fixa, não." A secretária, que oferece R$ 9.000 líquidos, tem duas vagas abertas.

Para José Fortunati, presidente da Frente Nacional de Prefeitos, haverá interesse dos brasileiros. Ele diz que, além da bolsa, os médicos terão moradia e alimentação custeados pelos municípios.


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