PREFEITO DE DOM ELISEU TENTOU REVIVER ELDORADO DOS CARAJÁS
Quase o prefeito de Dom Eliseu no Sudeste do Pará revivia o
massacre de Eldorado dos Carajás acontecido no dia 17 de abril de 1996, governo
do tucanão Almir Gabriel. Por pouco não ocorreu uma tragédia entre a tropa de
choque da PM e professores e alunos.
Joaquim Nogueira
Neto PMDB chamou a PM de Paragominas para enfrentar os professores de
seu município. Após uma manifestação legítima pelas ruas
de Dom Eliseu, no sábado dia 13, reivindicando o PCCR da Categoria que
estaria
sendo aprovado na Câmara local.
Após dar um presentão para a categoria, cortando 10% de
incentivo de magistério, 3% de triênio, 10% de adicional de difícil acesso, alguns
professores perderam também a graduação e pós-graduação e assim vão receber salários
de nível médio.
A PM partiu para
cima dos manifestantes e com balas de borrachas feriu crianças,
senhoras, pessoas inocentes que não tinham nada a ver com a manifestação
e professores indefesos foram alvejados pela PM, transformando a pacata
Dom Eliseu em uma praça de guerra.
A deputada estadual Bernadete ten Caten do PT, esteve em
Dom Eliseu e comprou a briga com o prefeito por ter colocado em risco
cidadãos, pessoas de bem, professores que foram tratados na bala por Joaquim Nogueira Neto PMDB.
BERNADETE FICA HORRORIZADA COM AÇÕES DO PREFEITO E DA PM EM DOM ELISEU CONTRA
PROFESSORES
A deputada estadual Bernadete ten Caten esteve em Dom Eliseu, com
objetivo de levar apoio da bancada do Partido dos Trabalhadores, aos
professores da rede municipal de ensino local que se manifestaram pacífica, mas
justamente, contra medida do prefeito Joaquim Nogueira Neto, que cortou
diversos benefícios conquistados depois de anos de luta em relação ao Plano de
Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). “Há professores que terão prejuízos da
ordem de R$ 1.200,00, o que é inadmissível, haja vista que vantagens
incorporadas aos salários não podem ser cortadas”, informa Bernadete.
Para agravar mais ainda a situação, diversas pessoas, que
chegaram a fechar a Rodovia Belém-Brasília (BR-010), foram agredidas
violentamente pela Polícia Militar, o que teria ocorrido, segundo denunciaram
várias vítimas à deputada Bernadete, por ordem do prefeito Joaquim Neto. “Não
me disseram. Eu vi várias pessoas machucadas, com feridas abertas e que me
disseram terem sido provocadas pelos policiais militares”, disse a parlamentar.
Bernadete, na oportunidade, se comprometeu com os
professores e com a comunidade, em acionar o ministério público Estadual e
Federal, no sentido de apurar se a medida adotada pelo prefeito, de cancelar,
de esfacelar o PCCR, tem amparo legal.
Outra medida que está sendo adotada pela deputada Bernadete,
diz respeito a exigir a apuração das responsabilidades em relação às agressões
contra os manifestantes pela Polícia Militar, que deveria estar ali a serviço
da lei e da ordem e não para atacar cidadãos que apenas questionavam a
manutenção justa de seus direitos; direitos adquiridos depois de anos de muita luta
da categoria do magistério em todo este país. Disse que o pedido de apuração e
punição dos responsáveis será feito diretamente ao secretário de Estado de
Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha.
DA TRIBUNA DA ALEPA, BERNADETE DENUNCIA AFRONTA AOS
PROFESSORES DE DOM ELISEU
A deputada Bernadete ten Caten, líder do PT na Assembleia
Legislativa, denunciou, na manhã de hoje, no horário de lideranças, a atitude
do prefeito de Dom Eliseu, Joaquim Nogueira Neto, de cortar direitos adquiridos
pelos trabalhadores em educação via Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do
Magistério (PCCR). Ela disse que muitos professores perderão mais de mil reais
em seus salários e que acionará o Ministério Público Estadual e Federal no
sentido de verificar a legalidade da medida, que foi aprovada pela maioria dos
vereadores daquele município do sudeste do Pará.
Bernadete disse que a situação se agravou mais ainda na
frente da prefeitura, quando a Polícia Militar partiu para cima dos
manifestantes, atacando-os violentamente ao ponto de tirar sangue de várias
vítimas, com as quais ela falou pessoalmente e pôde verificar a gravidade da
ação. Segundo a parlamentar, as vítimas acusaram o prefeito Joaquim Neto de ter
determinado as agressões, por não concordar com as manifestações contrárias à
sua decisão de cortar ganhos adquiridos pelos professores de forma legal.
Através do “Mantado Bote Fé”, Bernadete deu entrada a uma
moção ao secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, exigindo
que os fatos sejam devidamente apurados e os policiais envolvidos no episódio,
punidos conformes os rigores das leis em vigor no Brasil. (bernadetebotefe.blogspot.com.br)
Disse, ainda, a parlamentar, que a medida de cortar
vantagens do PCCR em Dom
Eliseu, no mínimo é imoral, um acinte à valorização do
magistério e que não vai compactuar com a ação e, tampouco, com a violência
praticada contra a comunidade por policiais que deveriam garantir a manutenção
da ordem e da lei na cidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário