domingo, 28 de abril de 2013

MÁ-FÉ – A intolerância da escumalha evangélica




        A virulência dos ataques ao segmento gay e a defesa intransigente do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), a propósito da postagem sobre a convocação para o Beijaço, exibe as digitais da banda podre dos evangélicos, identificável pela intolerância e por utilizar fiéis, em geral humildes e ignaros, como massa de manobra. O parlamentar ganhou visibilidade por vociferar declarações homofóbicas e de inocultável preconceito racial. Por isso os protestos indignados diante da eleição de Feliciano como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.
        Personagens como Feliciano, aos quais se somam outros tantos de igual jaez, proliferam e prosperam na esteira da má-fé, utilizando massas de fiéis simplórios, iludida com um discurso messiânico, como moeda de troca, para obter vantagens escusas. Esse é o caso, por exemplo, do autoproclamado bispo Edir Macedo, da IURD, a Igreja Universal do Reino de Deus, e que é também proprietário da TV Record. Como também é o caso do deputado federal Josué Bengston (PTB) e do deputado estadual Martinho Carmona (PMDB) (foto, à esq., com a ex-governadora Ana Júlia Carepa), estes da Igreja do Evangelho Quadrangular, da qual são pastores. Macedo, Bengston e Carmona, como outros tantos, são, por assim dizer, empresários que exploram a indústria da fé, gozando de privilégios negados aos cidadãos comuns, no rastro de uma legislação obsoleta.

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