A virulência dos ataques ao segmento gay e a defesa intransigente do deputado federal Marco
Feliciano (PSC-SP), a propósito da postagem sobre a convocação para o
Beijaço, exibe as digitais da banda podre dos evangélicos, identificável
pela intolerância e por utilizar fiéis, em geral humildes e ignaros,
como massa de manobra. O parlamentar ganhou visibilidade por vociferar
declarações homofóbicas e de inocultável preconceito racial. Por isso os
protestos indignados diante da eleição de Feliciano como presidente da
Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.
Personagens
como Feliciano, aos quais se somam outros tantos de igual jaez,
proliferam e prosperam na esteira da má-fé, utilizando massas de fiéis
simplórios, iludida com um discurso messiânico, como moeda de troca,
para obter vantagens escusas. Esse é o caso, por exemplo, do
autoproclamado bispo Edir Macedo, da IURD, a Igreja Universal do Reino
de Deus, e que é também proprietário da TV Record. Como também é o caso do deputado federal Josué Bengston (PTB) e do deputado estadual Martinho Carmona (PMDB) (foto, à esq., com a ex-governadora Ana Júlia Carepa),
estes da Igreja do Evangelho Quadrangular, da qual são pastores.
Macedo, Bengston e Carmona, como outros tantos, são, por assim dizer,
empresários que exploram a indústria da fé, gozando de privilégios
negados aos cidadãos comuns, no rastro de uma legislação obsoleta.
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