
Carlos Vinicius Vieira é acusado junto com seu pai, Carlos Vieira, de
ser o mandante das mortes do advogado Jorge Guilherme de Araújo
Pimentel e do empresário Luciano Capácio Maciel, em 02 de março deste
ano. Passados quinze dias dos crimes, a polícia prendeu dois dos três
pistoleiros que participaram dos assassinatos: Carlos André Silva
Magalhães, de 27 anos, conhecido como Andrezinho e Wellington Ribeiro. O
terceiro pistoleiro, Davi dos Santos, conhecido como Cavalinho,
continua foragido.
A partir das prisões a polícia chegou ao empresário de Paragominas,
Raimundo Barros de Araújo , o Raimundinho, acusado de ser o
intermediário que havia contratado os pistoleiros. Ele também está
foragido. A partir de investigações sobre Raimundo Araújo é que a
polícia chegou aos possíveis mandantes.
Em 5 de abril a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado,
Vânia Lúcia Carvalho da Silveira, decretou a prisão preventiva do
prefeito Carlos Vinicius, assim como o afastou do cargo de prefeito. Um
dia antes, 4 de abril, o prefeito comunicou à Câmara Municipal sua
licença médica por um período de quatro meses e que terminará em 4 de
agosto próximo.

Para o presidente em exercício da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB,
seção Pará, advogado Alberto Campos, para analisar essas questões, há
que se levar em conta a independência das esferas. Segundo ele, o pedido
de licença do prefeito está na esfera administrativa, enquanto a
suspensão do mandato, na esfera criminal. “Essas esferas são
independentes e não se vinculam”, observa o advogado , Nesse caso, o
vice-prefeito José Hildo Taketa Alves (PT) seria confirmado como
prefeito.
A sessão da Câmara Municipal para apreciação dessas questões vai
acontecer no próximo 6 de agosto, em virtude do ponto facultativo de
segunda-feira, decretado no município, em razão do fim da Feira
Agropecuária de Tomé-Açu, que encerra no próximo domingo.
(Diário do Pará)
Nenhum comentário:
Postar um comentário