quinta-feira, 15 de agosto de 2013

300 toneladas de água radioativa são lançadas por dia no mar pela Usina de Fukushima no Japão

Vazamento do reservatório começou em março de 2011, 

mas falha foi identificada em julho pelo governo japonês.

Crise atômica é a 3º maior desde 1986


Cerca de 300 toneladas de água radioativa são despejadas no mar diariamente pela Usina de Fukushima, informou o governo Executivo do Japão na última quarta-feira (7). Os vazamentos começaram em 2011, depois que terremotos e tsunamis afetaram a cidade japonesa.
A operadora que administra a usina, Tokyo Electric Power (TEPCO), confirma a vazão e diz que 3,5 funcionários trabalham para resolver o problema que atingiu grande parte do norte do oceano Pacífico. A preocupação começou depois que a água com as substâncias radioativas estrôncio e trítio, que estavam acumuladas no reservatório, ultrapassaram a barreira de contenção.
Para evitar que maiores quantidades de água radioativa continuem vazando, a TEPCO construiu um muro subterrâneo de 100 metros de comprimento localizado entre os reatores e o oceano. Ela ainda confirmou que, para impedir a contaminação do subsolo, espera terminar, dentro de um mês, um sistema de 30 encanamentos capaz de extrair do solo cerca de 100 toneladas de líquido contaminado.
Outra preocupação da operadora é com o destino e armazenamento da quantidade de água contaminada que ainda será produzida. Por isso, técnicos da operadora, além de construir as barreiras, começaram a bombear e conter a água radioativa nos mais de mil contêineres dentro do complexo da usina. Porém estes reservatórios já estão com a capacidade máxima de contenção.
Diante do problema a recomendação dos especialistas é, além dos muros, criar um processo de congelamento do solo para evitar que o material radioativo entre em contato.
Para estas soluções que vão amenizar o impacto do vazamento, o governo japonês anunciou que irá investir e realizar uma solicitação de fundos no orçamento para ajudar a financiar a contenção do material radioativo.
Depois do acidente de Chernobyl, em 1986, e da explosão que atingiu os reatores da Usina de Fukushima, em 2011, esta é a 3ª maior crise atômica. Para conter a água contaminada os operários da usina trabalham diariamente, mas o processo deve se prolongar por mais 30 ou 40 anos.

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