segunda-feira, 6 de maio de 2013

Nem tudo está perdido: o agente de trânsito enquanto educador






Se você perguntar para qualquer motorista do país qual a função de um agente de trânsito, a maioria vai responder: “Fiscalizar ou Multar”. Mas a a realidade não deveria ser essa. O agente de trânsito não deveria ser, antes de tudo, um educador?
Em tempos de trânsito cada vez mais movimentado e violento nas capitais e até mesmo em cidades do interior, cabe uma reflexão: até que ponto os órgãos de trânsito estão realmente interessados em educar os condutores e mesmo pedestres?
E, considerando que estejam interessados na educação e na segurança do tráfego, até que ponto as multas auxiliam nesse processo educativo? O que é melhor: educar pela punição ou educar dando boa educação e formação e disseminando informação?
Certamente a formação de condutores mais conscientes depende de diversas coisas. Desde a alteração nos costumes socio-culturais do país até a educação recebida em casa e na escola, passando também por cursos de formação de condutores mais sérios e maior número de aulas de direção. Seja como for, vou tentar me ater aqui a dicotomia agente de trânsito multador x educador.
Essa discussão pode ser bastante polêmica. Muita gente vai dizer que os governos (União, Estado e Prefeituras) só estão interessados na arrecadação que as multas podem proporcionar. Outros dirão que o Estado apenas cumpre seu papel e que motorista que anda dentro da lei não tem que se preocupar, pois
 jamais será multado.

Um agente de trânsito que é, antes de tudo, um educador. Um cidadão promovendo cidadania. Ele conversa com os pedestres e motoristas. Orienta. Não está meramente interessado em burocracia, está interessado em melhorar o tráfego na sociedade em que vive. Uma pena que ele seja excessão, e não regra. Mesmo assim, pessoas como essas nos mostram uma luz no fim do túnel. Nem tudo está perdido.

Um comentário:

  1. Será que pelo menos as pessaos que estão exercendo essa função, todas são habilitadas? Na minha opinião acho que um indivíduo para exercer uma atividade fiscalizadora e orientadora dentro do trânsito, um dos requisitos é de que seja habilitado. Com certeza isso dar respaldo à sua profissão.

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