Empresários, engenheiros, técnicos e trabalhadores do setor
florestal e madeireiro realizaram ontem protesto em frente ao prédio da
Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), principal responsável
pelos licenciamentos florestais, contra a demora no andamento de projetos, como o de manejo florestal, que dependem da aprovação da secretaria.
Segundo os manifestantes, o debate envolve cerca de 180 mil pessoas
que dependem dessa atividade como fonte de emprego e renda e que gera
cerca de R$ 500 milhões por ano para a economia do Pará. “A Sema é
morosa na análise do manejo florestal e L.O. (licenças de operação).
Chegamos a esperar de dois a quatro anos para receber uma licença de
manejo florestal. Já aguardamos quase sete anos para a liberação de uma
L.O.”, disse o engenheiro Leonardo Carvalho.
“Este atraso com os processos
prejudica milhares de pessoas, além do crescimento do estado”,
completou Manoel Martins, da Associação de agricultores de mais de 40
municípios do Estado. O secretário de Estado do Meio Ambiente, José
Alberto Colares, recebeu manifestantes a portas fechadas para discutir
as principais reivindicações, como a celeridade na análise dos processos
de manejo; acesso dos engenheiros florestais em todos os departamentos
com o intuito de poder acompanhar e ter conhecimento dos projetos;
melhoria nas instruções normativas através de parcerias com
universidades e aperfeiçoamento dos servidores daa Sema, para que
atendam com maior agilidade.
Fonte: Diário do Pará - 05/11/2013
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