Substância reduz a quantidade de álcool no sangue - e pode transformar a relação da humanidade com a bebida
Imagine se fosse possível beber e não ter ressaca no dia seguinte.
Relaxar tomando um drinque no almoço - e trabalhar o resto do dia sem
embriaguez. Ou beber e voltar para casa dirigindo, mas com os reflexos
perfeitos e sem nenhum álcool no sangue.
Tudo graças a duas
enzimas, que se chamam álcool oxidase e catalase, e são produzidas
naturalmente pelo organismo. Elas agem lentamente (em média, o corpo
metaboliza apenas uma dose de bebida por hora), fazendo com que o álcool
se acumule no sangue da pessoa e ela fique bêbada. Mas cientistas da
Universidade da Califórnia criaram uma versão artificial dessas enzimas,
que foram combinadas numa nanocápsula e fornecidas a ratos que tinham
ingerido álcool. Uma hora e meia depois, a quantidade de álcool no
sangue deles havia caído 31,8%. E isso porque os ratos estavam muito
ébrios (todos dormiram 20 minutos após a ingestão do álcool). Se a
bebedeira tivesse sido menor, a redução poderia ter sido maior, chegando
à eliminação do álcool.
Como as enzimas são idênticas às
produzidas pelo próprio corpo, os cientistas dizem que não há efeitos
colaterais. Por isso, pretendem começar logo os testes com pessoas. "Já
temos [uma versão para humanos] da primeira enzima, e estamos
desenvolvendo a segunda. Teremos uma solução completa, um produto que
todos poderão usar", diz o engenheiro químico Yunfeng Lu, líder do
estudo. Segundo ele, as enzimas têm baixo custo e poderão começar a ser
produzidas daqui a dois anos. Imagine na Copa.
Fonte Editora Abril - Revista Super interessante
Cientistas da Universidade
da Califórnia desenvolveram uma capsula com enzimas artificiais que
aceleram o processo de eliminação dos efeitos do álcool no organismo. As
enzimas chamadas "álcool oxidase" e "catalase" são produzidas
naturalmente pelo organismo, mas em um ritmo lento.
A versão artificial das enzimas foi testada em ratos que tinham
ingerido álcool e uma hora e meia depois da ingestão, a quantidade de
álcool no sangue deles caiu 31,8%. Os cientistas dizem ainda que as
enzimas artificiais são identicas às naturais, portanto não existiriam
efeitos colaterais.
Os pesquisadores disseram ainda que pretendem inciar os testes em
seres humanos logo. Segundo o engenheiro químico Yunfeng Lu, líder do
estudo, as enzimas têm baixo custo e poderão começar a ser produzidas
daqui a dois anos.
(DOL com informações da Superinteressante)
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