TRE cassou ainda mandato do pai do prefeito, suplente de deputado.
MPE diz que máquina administrativa foi usada para apoiar a eleição.
O prefeito de Bagre,
na Ilha do Marajó, Cledson Farias Lobato Rodrigues, e o pai dele, o
suplente de deputado estadual Cleber Edson dos Santos Rodrigues, foram
cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Pará nesta
terça-feira (1º). Segundo representação do Ministério Público
Eleitoral, nas eleições de 2010 o prefeito, em seu primeiro mandato,
utilizou a máquina administrativa para apoiar a eleição do pai. Eles
foram condenados a pagar multa de R$ 85 mil.
Segundo as investigações, para tentar eleger o pai o prefeito utilizava-se de sua influência política, de seu poder econômico, e da estrutura administrativa do município. Cledson Rodrigues chegou até a oferecer empregos em serviços públicos municipais para divulgar a campanha de Cleber Rodrigues.
Além disso, o grupo foi acusado de constranger participantes do programa Bolsa Jovem a exibirem bandeiras e cartazes do candidato a deputado, sob ameaça de exclusão desses beneficiários do programa. As investigações também apontaram que o prefeito paralisava os órgãos municipais para que servidores e alunos das escolas participassem de passeatas em favor do pai candidato.
Por participação no esquema irregular, o secretário municipal de Assistência Social, Edilberto Prudente Vulcão, foi multado em R$ 53 mil. A vaga do prefeito cassado deverá ser assumida pelo vice-prefeito.
A relatora dos casos no TRE foi a juíza Eva do Amaral Coelho. Representaram o Ministério Público Eleitoral os Procuradores Regionais Eleitorais Alan Rogério Mansur Silva, Igor Nery Figueiredo e Daniel César Azeredo Avelino.
Segundo as investigações, para tentar eleger o pai o prefeito utilizava-se de sua influência política, de seu poder econômico, e da estrutura administrativa do município. Cledson Rodrigues chegou até a oferecer empregos em serviços públicos municipais para divulgar a campanha de Cleber Rodrigues.
Além disso, o grupo foi acusado de constranger participantes do programa Bolsa Jovem a exibirem bandeiras e cartazes do candidato a deputado, sob ameaça de exclusão desses beneficiários do programa. As investigações também apontaram que o prefeito paralisava os órgãos municipais para que servidores e alunos das escolas participassem de passeatas em favor do pai candidato.
Por participação no esquema irregular, o secretário municipal de Assistência Social, Edilberto Prudente Vulcão, foi multado em R$ 53 mil. A vaga do prefeito cassado deverá ser assumida pelo vice-prefeito.
A relatora dos casos no TRE foi a juíza Eva do Amaral Coelho. Representaram o Ministério Público Eleitoral os Procuradores Regionais Eleitorais Alan Rogério Mansur Silva, Igor Nery Figueiredo e Daniel César Azeredo Avelino.
Fonte: Do G1 PA
TRE cassa mandato do prefeito de Bagre
Eleição
Tribunal também impôs multa aos envolvidos em caso de compra de votos
O
pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou, ontem, o mandato do
prefeito do município de Bagre, no Marajó, Cledson Farias Lobato
Rodrigues (PSD), que ainda terá que arcar com multa no valor de 80 mil
UFIRs (Unidade Fiscal de Referência). Foi julgada a nulidade do diploma
concedido a ele após a eleição do ano passado, o que resultou na
cassação do mandato de Cledson Rodrigues. A decisão tem caráter
imediato, devendo assumir a gestão municipal o vice-prefeito, Feliciano
Araujo Barbosa (PSDB), conhecido como "Cobra Sete".
No
mesmo processo também foram condenados o pai do prefeito, Cleber Edson
dos Santos Rodrigues, que perdeu a condição de suplente de deputado
estadual, e deverá pagar multa de 80 mil UFIRs, e o ex-secretário de
Assistência do Município, Edilberto Prudente Vulcão, com aplicação de
multa de 50 mil UFIRs.
Eles
foram denúnciados pelo Ministério Público do Estado (MPE), que
ingressou com representação da Justiça Eleitoral, por captação ilícita
de sufrágio (compra de votos) e conduta vedada. "O caso de Bagre é
emblemático. Verifica-se que a cidade tem um dos piores IDHs (Índice de
Desenvolvimento Humano) do País. E essa situação se explica, em boa
parte, por casos como esse. Se utilizou da máquina pública para captação
ilícita de sufrágio", declarou o procurador eleitoral Alan Mansur.
Fonte: Jornal O Liberal - 02 de Outubro de 2013
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