Produto deve ser usado como um perfume e substitui xícaras de café
Milhões
de pessoas no mundo todo passam por este ritual logo pela manhã: tomar
um café antes de começar a jornada de trabalho, ingerindo o estimulante
contido na bebida que manterá a pessoa desperta para enfrentar as
obrigações. Mas, para os que não gostam do sabor do café ou não se
sentem bem com a bebida, um ex-aluno da Universidade de Harvard, nos
Estados Unidos, criou um spray de cafeína batizado de "Sprayable Energy"
(energia pulverizada, em tradução livre).
Trata-se
de um spray que espalha uma solução de água e cafeína e pode ser
aplicado na pele como se fosse um perfume. O inventor garante que ele
proporciona um aumento da energia moderado e duradouro, pois a cafeína
será absorvida pelo organismo em um ritmo constante e durante um período
de várias horas. "Estudei a estrutura molecular da cafeína e percebi
que, como acontece com a nicotina, (ela) também pode ser absorvida
através da pele", afirmou Ben Yu, um jovem de 21 anos que criou o
produto junto com o pai.
"Quando se toma o
café ou uma bebida energética, se sente um aumento (de energia) durante
um período curto de tempo e logo vem a queda, enquanto com a energia em
spray se recebe uma quantidade inferior de cafeína durante um período
maior e a um ritmo constante".
Até 24 pulverizações ao dia é o limite
O
inventor Ben Yu afirma que o spray é composto de água, cafeína e
tirosina, que, segundo ele, é um aminoácido que permite aumentar a
concentração da cafeína na água. A recomendação é que o produto seja
usado no máximo seis vezes em um período de quatro horas e também não se
deve ultrapassar as 24 pulverizações por dia.
Apesar
de garantir que não há efeitos secundários, o "Sprayable Energy" não
será vendido a menores de 18 anos e nem a mulheres grávidas.
Pelo
fato de conter uma solução de água e cafeína, o produto não deverá
passar por testes clínicos. Portanto, não há mais provas de sua eficácia
além do que afirmam os criadores do spray.
"Não tenho muita
certeza de que vai funcionar. Não duvido que tenha cafeína. O que não
está tão claro é quanto de cafeína vai para a corrente sanguínea,
levando em conta que a base principal do produto é a água", disse Sean
Nordt, diretor do Departamento de Toxicologia da Universidade do Sul da
Califórnia, nos EUA.Fonte: Jornal Amazônia - 20/10/2013
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