UM TERÇO DOS HOMENS JA FINGIU
ORGASMO
Um estudo realizado pela Universidade de Kansas, divulgado pelo jornal Daily Mail, apontou que sete em cada 10 mulheres já fingiram orgasmo, enquanto a taxa entre os homens ficou em 28%. Pessoas dos dois sexos declararam os mesmos motivos: o clímax do parceiro foi intimidante, fazendo com que eles se sentissem pressionados a expressar seu orgasmo. Outras razões citadas foram o desejo de terminar sem machucar os sentimentos do parceiro e o tédio após perceber que não chegariam lá.
A
pesquisa, publicada no Journal of Sex Research, questionou 281 homens e
mulheres sobre seus hábitos sexuais. Com isso, os pesquisadores
descobriram que, em muitos casos, as pessoas fingiram orgasmo por se
sentirem sob muita pressão para que realmente aproveitassem o sexo,
especialmente os homens.
Segundo
o relatório, a ênfase dada à capacidade de um homem dar um orgasmo de
fazer a terra tremer às suas parceiras às vezes leva os dois a fingirem
para tentar atingir essa expectativa. "Algumas mulheres podem sentir que
precisam fornecer evidências a seus parceiros de que estão se
divertindo", defende a especialista em sexo Tracey Cox, da linha de
produtos eróticos Lovehoney. Outro caso indicado pela especialista é o
de mulheres que têm dificuldade para chegar lá por meio da penetração.
No
ano passado, um estudo realizado pela Universidade de Columbia afirmou
que as mulheres usam os orgasmos falsos como uma forma de se prevenir
contra a perda do companheiro. Outro estudo de 2011, da Universidade
Temple, até sugeriu que as mulheres fingem orgasmos por estarem cheias
de inseguranças e com medo de intimidade. Outro estudo recente realizado
pela Universidade de Leeds mostrou que pessoas que se expressavam em um
volume alto no quarto relatavam ter uma vida sexual melhor. Segundo os
especialistas, esse tipo de comunicação geralmente dá mais segurança,
especialmente às mulheres, sobre a qualidade da performance na cama.
Trabalho noturno e a alimentação irregular prejudicam a saúde
O
trabalho noturno e a alimentação em horários irregulares se apresentam
como perigos reais à saúde, assim como a obesidade, o transtorno
metabólico e o diabetes, segundo um artigo publicado na revista Current
Biology. Os pesquisadores, liderados por Shu-qun Shi, do Departamento de
Ciências Biológicas da Universidade Vanderbilt (Tennessee), descobriram
que a ação da insulina sobe e baixa de acordo com o ritmo circadiano de
24 horas.
"Muitos
processos fisiológicos possuem ritmos próprios de dia e noite, incluído
o comportamento da alimentação, do metabolismo de lipídios e
carboidratos e do sonho", revelou o artigo, que também indicou que estas
oscilações diárias controlam o chamado "relógio circadiano" biológico. O
transtorno da sincronia no ritmo circadiano, que é uma das
características do trabalho em jornadas noturnas, o desajuste que ocorre
quando durante longas viagens de avião e os transtornos nas horas de
sono "podem ter efeitos significativos sobre a regulação do peso
corporal e sobre a homeostase de glicose e lipídios", acrescentou o
estudo.
Os
experimentos feitos com cobaias mostraram que, quando os animais não
podem manter uma regularidade, o ciclo circadiano gira em torno de em
uma modalidade resistente à insulina e propensa à obesidade. "Estávamos
acostumados a crer que algumas coisas eram tão importantes que deviam
ser constantes", comentou Carl Johnson, do Departamento de Fisiologia e
Biofísica da universidade citada e um dos idealizadores do estudo.
"Agora,
nós sabemos que estes pontos-chave do metabolismo mudam em função da
hora do dia", acrescentou o pesquisador. As cobaias normais se tornam
resistentes à insulina durante o dia quando, da mesma forma que a
maioria dos animais sonâmbulos, em geral estão dormindo. Os
pesquisadores interferiram nessa regularidade, seja por defeito genético
ou pela exposição constante à luz, e fizeram com que os ratos perdessem
a noção das horas.
"O conceito de
homeostase como manutenção de um ambiente interno constante esteve
profundamente enraizado em nossa ideia de como funcionam os organismos",
descreveram os pesquisadores. Mas, de acordo com o estudo, este é um
conceito errado pela simples razão de que o ambiente do animal segue seu
próprio ritmo diário.
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