A História de Alexandra e os Resultados de 14 Dias de Renovação Celular:
Alexandra é o exemplo perfeito de uma
consumidora inteligente que evitou os riscos de saúde e os milhares de
dólares do uso do Botox para apagar suas rugas e “voltou no tempo.”
Como a maioria, Alexandra ganha um
salário médio e não sobra dinheiro para testar todos os cremes
milagrosos anti-idade indicados pelas celebridades, sem falar na
ostentação de procedimentos médicos e cirurgias.
Recentemente, ela pensou em fazer um empréstimo para injetar
Botox e até pensou em fazer um lifting facial, mas ficou alarmada após
pesquisar casos mal sucedidos de Botox e lifting. Alexandra estava
determinada a encontrar uma solução segura e viável que a daria os
resultados reais que ela desejava sem deixá-la em maus lençóis.
Após assistir a um episódio de Dr. Oz sobre a
tecnologia de Renovação Celular, Alexandra descobriu um teste de produto
de beleza de uma empresa confiável para cuidados com a pele
Actderm Que revelou os segredos anti-idade.
Seus resultados são comparáveis com os que você deve atingir
nos Spas Médicos e Clínicas por R$3000 ou mais, não usando outra coisa a
não ser Actderm.
A solução:
Os principais compostos naturais da tecnologia de Renovação
Celular, Vitamina D e Ômega 3, 6 e 9 a base de plantas já foram citados
em inúmeras publicações e jornais científicos o que deu credibilidade ao
documentário que Alexandra assistiu na televisão. Então, Alexandra deu
início à sua missão de encontrar produtos à base de Vitamina D e Ômegas
3, 6 e 9.
Enquanto pesquisava os melhores produtos anti-idade/de cuidados
com a pele, ela descobriu que as celebridades estavam usando produtos
que continham estes ingredientes contra o envelhecimento para manter a
aparência jovem. Um notável dermatologista de celebridades também
revelou que usar Actderm com a tecnologia de Renovação Celular era a fonte secreta da juventude
de Hollywood, já que contém os antioxidantes poderosos Açaí (o Super
Alimento da Floresta Amazônica) e Resveratrol (derivado da casca da uva
de vinho tinto da França), e agentes umidificantes e produtores de
colágeno para mantê-la hidratada e com a aparência impecável.
"Com base na minha pesquisa, eu soube que Actderm traria resultados incríveis, e o fato de ter conseguido os dois como
amostras grátis foi a cereja do meu bolo. Entendi que o motivo desta
empresa tão renomada chegar a oferecer estas amostras deve ser porque
estes tratamentos comprovados realmente funcionam. Tenho certeza que a
maioria das pessoas, que tiverem a sorte de consegui-los, continuará a
usá-los para experimentar seus benefícios maravilhosos nos anos
seguintes.” – Alexandra
"Tenho que admitir que tenho tendência a
seguir os comerciais e já tentei inúmeros cremes antirrugas como Olay,
Neutrogena e muitos outros para me ajudar a parecer jovem novamente.
Infelizmente, os resultados nunca foram tão bons como eu esperava que
fossem. Até que um dia, após assistir a um documentário sobre a
tecnologia de Renovação Celular e fazer uma pesquisa cuidadosa, eu
descobri Actderm.Eu
estava bastante cética, mas durante minha pesquisa eu me deparei com
várias histórias de sucesso e estudos clínicos, o que me levou a fazer
um teste.
Então, como comecei? Durante o tempo que pesquisei a tecnologia de
Renovação Celular, descobri que a maioria das histórias de sucesso eram
de pessoas que usaram Actderm"
• 1º Dia
No primeiro dia usando Actderm, fiquei surpresa de como ele deixou minha pele maravilhosa.
Senti como se cada poro do meu rosto estivesse sendo espremido e sugado
por um aspirador de pó gigante. Não tenho outra maneira para descrever.
Era uma sensação profunda, quente e de formigamento nas minhas
bochechas, ao redor dos olhos e na minha testa. Olhei no espelho e vi um
tom rosado. Um tom radiante e brilhante que era o resultado de sangue
nutritivo percorrendo a superfície da minha pele. E estas “sensações”
maravilhosas duraram horas
• 5º Dia
Após cinco dias usando Actderm. fiquei chocada com os resultados drásticos.
As linhas, os poros e as rugas – sem dúvida – estavam visivelmente reduzidos bem diante dos meus olhos!
Fiquei espantada com os resultados e
eu literalmente me senti 20 anos mais jovem de novo. Senti como se
estivesse vendo todas as minhas rugas e linhas de expressão
desaparecerem.
• 14º Dia
Após
14 dias, não só todas as minhas dúvidas e ceticismo tinham
desaparecido... como minhas rugas também!
As linhas na minha testa, a pele flácida no meu pescoço... até as
manchas de idade no meu rosto... pareciam tão mais discretas e
desapareceram. Eu nunca havia sentido e visto algo esticar minha pele
com esta força.
Após usar Actderm por
duas semanas, minha pele não só ficou assim, como ficou com uma
aparência cada vez melhor a cada dia. Ficou tão linda e perfeita hoje
como era há 20 anos atrás.
A esta altura, toda a minha família e amigos começaram a me perguntar se eu havia feito lifting facial ou usado BOTOX.
Observação:
Como nós, você deve estar um pouco desconfiado dos
efeitos deste segredo anti-idade mas você precisa descobrir por si só,
os resultados são inegáveis se você seguir o programa. Após realizar seu
próprio estudo pessoal, por favor, faça um comentário abaixo e nos
conte sobre o seu sucesso com os produtos e as fases do rejuvenescimento
para voltar o relógio e mudar drasticamente a aparência.
Siga os links para um especial de
Actderm e saiba que você está adquirindo produtos de qualidade que funcionam;
sem compromisso! Com os descontos no valor do frete, você estará prestes
a suavizar sua pele! Mas corra! Este especial não
estará disponível para sempre!
domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
Marco Feliciano são ironizadas por internautas
Fotos publicadas no Instagram por Marco Feliciano são ironizadas por internautas
Para o colunista Reinaldo Azevedo, Feliciano, que é heterossexual, está sendo alvo de campanhas homofóbicas.
A imagem da figura do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC) não tem mais descanso. Depois de ser indicado e assumir a CDHM (Comissão de Direitos Humanos e Minorias) da Câmara dos Deputados, Feliciano ganhou repercussão nacional. Tanto que nesta segunda-feira (18) a vida pessoal do pastor, com as fotos pessoais postadas por ele próprio em seu perfil no Instagram, também repercutiu, recebendo vários comentários irônicos em que satirizam a sua opção sexual.
As imagens já foram publicadas há alguns meses por Feliciano, mas somente agora foram descobertas pelos internautas que utilizam da vaidade do pastor para postar mensagens com tons de deboche. Em meio a repercussão das fotos pessoais, o colunista da Revista Veja, Reinado Azevedo, faz sua critica à mídia, aos ativistas e simpatizantes da militância gay em defesa de Feliciano. “Ele próprio já havia contado que alisa o cabelo - sua mãe é negra, como se sabe. Está sendo chamado de bicha, e os sites noticiosos estão divulgando isso por aí e se divertindo a valer”, analisa Azevedo.
As críticas ao pastor se dão pela sua postura religiosa e por seus comentários postados no Twitter, que foram interpretados por muitos como homofóbico e racista. O deputado deu diversas entrevistas dizendo que não é homofóbico e racista. Disse que não aceita a prática homossexual, mas aceita os homossexuais e que é filho de uma negra.Em um momento pessoal, o pastor postou no instragam uma foto em que aparece de cabelos alisados molhados e com a legenda: “momento descontração... raridade”. Na publicação, os internautas fazem piadas do deputado e ironizam a fotos devido a sua postura religiosa. “Pronta pra bater cabelo na boate”, “Arrasou na progressiva… vai pega os bofes tudo na balada”; “Tá lindo... Fêfê”, “Aproveita e platina essa juba”.
Já em outra imagem Feliciano aparece sentado em uma poltrona vermelha, com um paletó da mesma cor e os internautas fazem comentários com o mesmo teor irônico. “Poderosa, atrevida. Que pintosa”. Em outro comentário os internautas usam como referência o reality show da Band “Mulheres Ricas” satirizando o pastor. “Pastoras Ricas”.
Reinaldo Azevedo, colunista da veja, questiona os militantes do movimento gay. “O que querem com a suposta Lei Anti-Homofobia. Não seria justamente coibir que se apele à condição sexual do outro num eventual conflito? O sentido moral do texto, havendo um, não seria justamente educar a sociedade contra esse preconceito?” questiona.
Chama atenção por fazer velório do seu gato
Moradora de Minas Gerais chama atenção por fazer velório do seu gato
O velório teve um pequeno caixão, flores e lanche para cerca de 200 pessoas presente
Um velório nada comum chamou a atenção nesta semana. Uma moradora de São João do Manteninha, cidade de 5.188 habitantes, no Leste de Minas Gerais, a 432 Km de Belo Horizonte, resolveu fazer um velório do gato da filha. O acontecimento inusitado, que ocorreu nesta quarta-feira (27), teve direito a um pequeno caixão, flores e lanche oferecido pela mãe da dona do bichano, e chamou a atenção de toda a cidade.
O gato Cristiano foi arrumado no caixão por uma funerária contratada pela mãe da adolescente. O felino teve seu coberto por flores brancas dentro do pequeno caixão. O velório do gato teve a presença de quase 200 pessoas, que seguiram para o enterro realizado no quintal da casa da família.A dona do gato, Edilaine Gonçalves de Castro, de 17 anos, ganhou o bichano quando tinha quatro anos, que segundo amigos, morreu de velhice, com 13 anos. Além do velório, Edilaine tinha ainda o desejo de enterrar o animal no cemitério da cidade, o que não foi permitido pela Polícia Militar. Ela chegou a procurar a Polícia Militar local, que lhe explicou que os animais não podem ser enterrados no cemitério. A estudante se conformou e decidiu fazer o enterro mesmo em casa.
Segundo informações do portal G1, a PM alega que o enterro não foi permitido, pois isto seria um desrespeito com os parentes dos mortos enterrados naquele cemitério.
Segundo a amiga da dona do gato, a funcionária pública Patrícia Aparecida Coutinho Lages, o velório foi muito triste, durou alguma horas e contou com a presença do pessoal do bairro que ficaram solidários com a morte do gatinho de Edilaine. “A dona do gatinho ficou muito triste e todos estavam lá para consolar ela. O velório foi o comentário da cidade”, conta Patrícia.
Internautas criaram uma página no facebook, na qual faz humor do acontecimento. No You tube foi postado um vídeo que mostra como foi o velório.
Maranhenses são descobertas em casa de prostituição de São Paulo
Oito maranhenses foram descobertas em
uma boate no bairro de São Miguel Paulista, na Zona Leste de São Paulo,
após a prisão do dono do estabelecimento na noite de terça-feira (12).
Lourisvaldo Pereira de Jesus, de 34 anos, foi preso por suspeita de
traficar mulheres para prostituição.
O prédio da casa noturna Bella’s Night Club fica na esquina da Av.
Pires do Rio com a Rua Antônio Cajano, no centro de São Miguel.
De acordo com o delegado César Camargo,
que está à frente do caso, as oito mulheres são do interior do Maranhão
e teriam dito saber que iriam se prostituir na capital paulista.
Uma delas revelou ter sido levada para a cidade para ser empregada
doméstica, mas acabou se prostituindo. Ela conseguiu fugir, voltou para o
Maranhão e denunciou o esquema.
As
mulheres moravam juntas em uma casa, que fica a 30 minutos de carro da
boate. A residência era oferecida pelo dono da casa noturna, que disse à
polícia buscar as mulheres diariamente em uma perua.
A polícia disse ainda que o dono da boate ficava com pouco mais de 40%
de cada programa feito na casa noturna. As mulheres prestaram e disseram
que não pretendem voltar para o Maranhão. (Bom Dia Brasil)
quinta-feira, 28 de março de 2013
Extinção do 14º e 15º salários é aprovada na AL
Extinção do 14º e 15º salários é aprovada na AL
Os deputados estaduais do Pará aprovaram a extinção do décimo quarto e décimo quinto salários que eles recebiam todos os anos em janeiro e no final de dezembro.
A Resolução 02/2013, proposta pelo presidente da Assembleia Legislativa (AL), Márcio Miranda (DEM), recebeu parecer favorável das comissões de Justiça e Finanças antes da sessão e em seguida foi aprovada em plenário, sem nenhum debate. O acerto sobre a extinção foi feito em reunião do presidente com os deputados antes da matéria ir à pauta.Em janeiro deste ano já foram pagos R$ 841 mil como sendo ajuda de custo, mas que na verdade é o décimo quarto salário. O décimo quinto salário era previsto para dezembro, também outros R$ 841 mil. São R$ 20 mil brutos que, após os descontos previstos, eram repassados R$ 16 mil líquidos a cada um dos 41 deputados estaduais. Mensalmente são repassados em média pelo Executivo estadual ao Legislativo R$ 21 milhões para a gestão do parlamento.
Márcio Miranda garantiu após a votação de ontem que não será repassado nenhum recurso para compensar a perda de salário dos parlamentares. Porém, outra resolução tramita na casa, que destinará os recursos de gastos com deslocamento dos deputados diretamente para os gabinetes.
PASSAGENS
Hoje, informa o presidente, este recurso é pago pela mesa-diretora às operadoras de viagem, que se encarregam de comprar as passagens para os parlamentares ou o aluguel de avião, quando necessário. Cada parlamentar deverá receber mensalmente R$ 27 mil para deslocamentos.
Atualmente, afirma Miranda, um terço dos deputados estaduais paraenses precisam de passagens aéreas semanais, pois são originários de regiões distantes da capital, onde se localiza a sede do Legislativo.
Promotores podem receber auxílio moradia
Promotores de Justiça do Pará devem receber auxílio moradia no valor de 10% referente ao subsídio da categoria. Projeto de lei elaborado pela Procuradoria Geral de Justiça foi aprovado pelos deputados estaduais e agora depende da sanção do Executivo estadual para se tornar lei. O projeto se equipara a lei semelhante aprovado final de 2012 na Assembleia Legislativa que beneficiou os magistrados paraenses.
O relator da matéria, Raimundo Santos (PEN), que também preside a Comissão de Justiça da casa, explica que o projeto foi encaminhado pelo MP à AL, mas sem definição do custo geral do benefício, que deverá ser repassado aos promotores e procuradores.
TABELA
Por isso, o relator deu parecer favorável ao projeto, mas pediu à direção do MP que remeta ao Legislativo a tabela de quanto será destinado para pagamento do benefício.
A tramitação e votação do projeto foram acompanhadas pelo presidente da Associação de Membros do Ministério Público do Pará (Ampep), promotor Samir Dahas. Ele explicou que o projeto é uma forma de isonomia com a carreira dos magistrados .
O MP do Pará, informa Dahas, é composto por 307 membros, sendo 30 procuradores. A remuneração bruta do promotor é de R$ 22.4 mil, base para o cálculo do auxílio moradia.
(Diário do Pará)
domingo, 24 de março de 2013
Mulher vitoriosa educa filhos em bairro violento
Grandes realizações não são apenas aquelas registradas em
campeonatos, com visibilidade ou em intensas disputas pela melhor
performance. Atitudes inspiradoras também são as ações feitas no dia a
dia por anônimos, indivíduos que venceram limites, físicos ou
burocráticos, para modificar parte da realidade e transformá-la num
projeto de futuro mais humano.
E é justamente para valorizar algumas dessas iniciativas que o grupo RBA instituiu os prêmios Cidadão Orgulho e Superação, que homenagearão, respectivamente, entidades e pessoas que são exemplos de boas práticas no dia a dia.
Para avaliar as trajetórias inspiradoras, foi montado um corpo de jurados, formado por representantes dos parceiros do DIÁRIO (Vale, Governo do Estado, Vivo, Banco da Amazônia, Mônaco, Esamaz e Marco Engenharia) e especialistas em questões de responsabilidade social e ações de organizações não governamentais e outras entidades.
Depois de apreciar cada um dos 22 projetos já selecionados pelos repórteres e editores da RBATV e DIÁRIO DO PARÁ, eles escolherão cinco premiados, sendo quatro para receber o Prêmio Cidadão Orgulho e um para o Prêmio Superação. No total, portanto, serão entregues cinco prêmios. A solenidade está prevista para o dia 18 de abril, em evento que celebra também o encerramento do terceiro ano do Projeto Orgulho de Ser do Pará.
EXEMPLOS
Todas as histórias e práticas sociais serão anunciadas aos leitores do DIÁRIO de hoje até o próximo dia 14 de abril, através matérias que apresentam os indicados e detalham como começaram suas ações e qual a motivação para manter a rotina de dedicação. Na RBATV as reportagens serão exibidas diariamente, a partir de 2ª feira.
Segundo o diretor-presidente do DIÁRIO, Jader Filho, a ideia da premiação surgiu como forma de divulgar bons exemplos. “São cidadãos que fazem a diferença, ajudam o próximo, respeitam os demais, e agem sem esperar apoio. Estamos homenageando essas boas práticas e com a divulgação nos meios de comunicação do grupo queremos também incitar essas atitudes em cada vez mais pessoas. Afinal quem faz o nosso Estado é cada um de nós, seja no âmbito político, empresarial ou social. E essa é a maior contribuição da Série Orgulho de Ser do Pará: contribuir para a valorização e crescimento do Estado”, ratificou.
João Meirelles Filho, diretor geral do Instituto Peabiru, organização que atua na conservação da biodiversidade e como facilitadora de processos de mobilização social, foi um dos convidados a avaliar as ações indicadas. Para ele a iniciativa é muito importante porque ajuda quem faz trabalhos voluntários e não visa o lucro. “É a oportunidades dessas pessoas, desses grupos, terem o devido reconhecimento. Além disso, por meio da visibilidade alcançada com a divulgação há mais chances de novos parceiros outras entidades se interessarem pelo assunto”, explica.
Paulista, Meirelles participou da fundação do instituto e se mudou para Belém quando o Peabiru veio para o Norte do Brasil. “O que me move até hoje é a vontade de realizar as nossas propostas com profissionalismo e de uma forma mais inovadora, com menos custo e mantendo a qualidade. Vários de nossos funcionários começaram voluntariamente, se apaixonaram pelo projeto e decidiram se aperfeiçoar para desenvolvê-lo. O papel do terceiro setor é questionar a sociedade civil, incitar debates, trazer discussões que governo e empresariado não tratam”, explica.
Para a gerente de Marketing da RBA, Daniella Barion, as duas premiações têm o propósito de identificar, reconhecer e, acima de tudo, compartilhar com a sociedade as práticas diferenciadas que cidadãos adotam no seu dia a dia para construir uma sociedade mais próspera e desenvolvida. “São pessoas que, por conta própria, assumem responsabilidades com o próximo e com coragem, e dedicação buscam mudanças e realização de sonhos. São exemplos para nós”, afirma.
Orgulho
Em busca da valorização do Estado e seu povo e entrando em seu 4º ano, o projeto Orgulho de Ser do Pará foi lançado pela RBA em 2009 e já abordou a formação étnica do paraense, as manifestações artísticas, religiosas e culturais do Estado, celebrou sua gastronomia e seus escritores, além de pôr em foco os produtos de exportação do Pará que fazem sucesso no Brasil e no mundo.
Desde o 2º semestre do ano passado, o projeto vem dando destaque às boas práticas dos cidadãos paraenses, reforçando valores humanos como Amizade, Solidariedade, Respeito, Justiça, Humildade, Honestidade, Tolerância e Responsabilidade. Desse modo, o DIÁRIO e a RBATV divulgaram dezenas de iniciativas individuais e empresariais que levam educação, assistência e esperança a pessoas carentes, além de, fundamentalmente, servirem de exemplos de superação e cidadania.
(Diário do Pará)
E é justamente para valorizar algumas dessas iniciativas que o grupo RBA instituiu os prêmios Cidadão Orgulho e Superação, que homenagearão, respectivamente, entidades e pessoas que são exemplos de boas práticas no dia a dia.
Para avaliar as trajetórias inspiradoras, foi montado um corpo de jurados, formado por representantes dos parceiros do DIÁRIO (Vale, Governo do Estado, Vivo, Banco da Amazônia, Mônaco, Esamaz e Marco Engenharia) e especialistas em questões de responsabilidade social e ações de organizações não governamentais e outras entidades.
Depois de apreciar cada um dos 22 projetos já selecionados pelos repórteres e editores da RBATV e DIÁRIO DO PARÁ, eles escolherão cinco premiados, sendo quatro para receber o Prêmio Cidadão Orgulho e um para o Prêmio Superação. No total, portanto, serão entregues cinco prêmios. A solenidade está prevista para o dia 18 de abril, em evento que celebra também o encerramento do terceiro ano do Projeto Orgulho de Ser do Pará.
EXEMPLOS
Todas as histórias e práticas sociais serão anunciadas aos leitores do DIÁRIO de hoje até o próximo dia 14 de abril, através matérias que apresentam os indicados e detalham como começaram suas ações e qual a motivação para manter a rotina de dedicação. Na RBATV as reportagens serão exibidas diariamente, a partir de 2ª feira.
Segundo o diretor-presidente do DIÁRIO, Jader Filho, a ideia da premiação surgiu como forma de divulgar bons exemplos. “São cidadãos que fazem a diferença, ajudam o próximo, respeitam os demais, e agem sem esperar apoio. Estamos homenageando essas boas práticas e com a divulgação nos meios de comunicação do grupo queremos também incitar essas atitudes em cada vez mais pessoas. Afinal quem faz o nosso Estado é cada um de nós, seja no âmbito político, empresarial ou social. E essa é a maior contribuição da Série Orgulho de Ser do Pará: contribuir para a valorização e crescimento do Estado”, ratificou.
João Meirelles Filho, diretor geral do Instituto Peabiru, organização que atua na conservação da biodiversidade e como facilitadora de processos de mobilização social, foi um dos convidados a avaliar as ações indicadas. Para ele a iniciativa é muito importante porque ajuda quem faz trabalhos voluntários e não visa o lucro. “É a oportunidades dessas pessoas, desses grupos, terem o devido reconhecimento. Além disso, por meio da visibilidade alcançada com a divulgação há mais chances de novos parceiros outras entidades se interessarem pelo assunto”, explica.
Paulista, Meirelles participou da fundação do instituto e se mudou para Belém quando o Peabiru veio para o Norte do Brasil. “O que me move até hoje é a vontade de realizar as nossas propostas com profissionalismo e de uma forma mais inovadora, com menos custo e mantendo a qualidade. Vários de nossos funcionários começaram voluntariamente, se apaixonaram pelo projeto e decidiram se aperfeiçoar para desenvolvê-lo. O papel do terceiro setor é questionar a sociedade civil, incitar debates, trazer discussões que governo e empresariado não tratam”, explica.
Para a gerente de Marketing da RBA, Daniella Barion, as duas premiações têm o propósito de identificar, reconhecer e, acima de tudo, compartilhar com a sociedade as práticas diferenciadas que cidadãos adotam no seu dia a dia para construir uma sociedade mais próspera e desenvolvida. “São pessoas que, por conta própria, assumem responsabilidades com o próximo e com coragem, e dedicação buscam mudanças e realização de sonhos. São exemplos para nós”, afirma.
Orgulho
Em busca da valorização do Estado e seu povo e entrando em seu 4º ano, o projeto Orgulho de Ser do Pará foi lançado pela RBA em 2009 e já abordou a formação étnica do paraense, as manifestações artísticas, religiosas e culturais do Estado, celebrou sua gastronomia e seus escritores, além de pôr em foco os produtos de exportação do Pará que fazem sucesso no Brasil e no mundo.
Desde o 2º semestre do ano passado, o projeto vem dando destaque às boas práticas dos cidadãos paraenses, reforçando valores humanos como Amizade, Solidariedade, Respeito, Justiça, Humildade, Honestidade, Tolerância e Responsabilidade. Desse modo, o DIÁRIO e a RBATV divulgaram dezenas de iniciativas individuais e empresariais que levam educação, assistência e esperança a pessoas carentes, além de, fundamentalmente, servirem de exemplos de superação e cidadania.
(Diário do Pará)
UFPA lista dados de exploração sexual em Altamira
O relato é da jovem Priscila (nome fictício). Atualmente com 18 anos, ela sofreu abuso sexual de seu pai entre os 13 e os 17 anos em Altamira. O caso é apenas um no universo do abusos físicos e sexuais cometidos com crianças e adolescentes no município, considerado o maior do mundo em extensão territorial, e que vem experimentando um crescimento desmedido ao longo dos últimos anos - sem o devido suporte de políticas públicas –, motivado pela construção da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu.
Na última quarta um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) em Altamira apresentou dados inéditos sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes em Altamira. O relatório final da pesquisa “Diagnóstico Rápido Participativo – Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes no Município de Altamira” mostra um quadro preocupante.
Dura nte seis meses a pesquisa identificou casos de violência sexual contra jovens e crianças e avaliou as condições de atendimento da rede de proteção existente na cidade, que vem sofrendo grandes modificações devido à instalação da hidrelétrica. Além do perfil das vítimas, o estudo mostra quem são os agressores e os principais locais onde acontecem aliciamentos, além de uma análise da resolução dos casos denunciados nos últimos 50 anos.
A pesquisa foi produzida a partir do apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República pelo projeto “Roda de Direitos”, mantido no Campus de Altamira, e teve como principais fontes de dados o Conselho Tutelar de Altamira, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município e o Tribunal de Justiça local.
Os pesquisadores realizam 81 entrevistas em 15 bairros da cidade e coletaram dados em 25 instituições para saber como a população de Altamira percebe os casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes. Indagados se tinham conhecimento de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no município, 70% total de entrevistados respondeu positivamente.
O perfil majoritário identificado pela pesquisa é do sexo feminino, entre 11 e 15 anos, moradoras da cidade de Altamira, de bairros da periferia e do centro. A pesquisa indica que a maioria dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes que são denunciados às instituições da rede de proteção é de abuso sexual. A partir daí o estudo identificou que os principais locais de ocorrência deste tipo de violência é a própria residência familiar ou nas proximidades.
PARENTESCO
“Os abusadores acabam sendo pais, padrastos, companheiros, vizinhos e outras pessoas com relação de parentesco ou de confiança. Quanto à exploração sexual, há uma dificuldade de visibilidade destes casos e uma quantidade muito menor de denúncias nos órgãos oficiais, como no Fórum de Justiça de Altamira, onde para cada 10 processos judiciais que versam sobre abuso sexual há apenas um caso de exploração sexual”, explica Assis da Costa, um dos pesquisadores que coordenou o estudo
Ainda assim, foi possível identificar, junto à Comissão Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes de Altamira, locais com indícios de ocorrência deste tipo de caso, sobretudo na região da Orla do Cais – região mais turística da cidade –, a região no entorno da rodoviária e do porto da balsa do PA Assuriní. A exploração ocorre ainda em locais específicos como postos de combustível, boates, bares e casas de espetáculo, e também na praia do Pedral.
O cenário da exploração em Altamira foi feito sob uma perspectiva histórica para se ter uma dimensão do grau de impacto deste tipo de violência no município. Os dados do CREAS indicam que em 2009 houve 29 casos de violência sexual, que subiram para 43 em 2010. Em 2011 foram 75 casos e, em 2012 houve 25 ocorrências até junho, quando foi encerrada a pesquisa. Já os dados do Conselho Tutelar apontam que em 2008 foram denunciados 12 casos de violência sexual, em 2009 foram 29 casos, em 2010 um total de 43, em 2011 subiu para 75 casos e finalmente em 2012, ainda com dados parciais, um total de 169 casos.
Segundo Assis, esses são os casos que chegam às instituições e que se tornam visíveis. “É muito provável que representem apenas um terço dos casos, pois sabemos das dificuldades de denúncia dos casos de abuso sexual e dos casos de exploração sexual, que é principal gargalo de denúncia local”, atesta
A situação complica ainda mais pelas dificuldades da investigação e de inteligência da polícia local, que acabam não punindo os agressores. “Vimos que no Fórum de Justiça de Altamira existem muitos processos sem a identificação básica do agressor, seu local de moradia, que o inquérito policial não contém. Com isso, os processos acabam suspensos e muitos casos, arquivados ou há absolvição dos réus, que nunca são encontrados”.
Além do perfil das vítimas, o estudo mostrou quem são os agressores, os principais locais onde acontece o aliciamento e ainda uma análise da resolução dos casos denunciados nos últimos 50 anos.
Hidrelétrica de Belo Monte é principal foco do problema
A pesquisa identificou uma série de situações que contribuem para o aumento desse tipo de violência. A principal é o aumento populacional decorrente da construção da Hidrelétrica de Belo Monte. “Este aumento tem relação direta com o crescimento da vulnerabilização das famílias, crianças, adolescentes e mulheres, principalmente devido ao inchaço dos homens trabalhadores ou em busca de trabalho e a incapacidade das políticas públicas de educação, saúde, segurança pública, esporte e lazer, assistência social”, coloca o pesquisador Assis da Costa.
DENÚNCIAS
Ao mesmo tempo, ele diz que há um processo de sensibilização da sociedade, por meio de campanhas, palestras, passeatas, informes na mídia que possibilitaram o aumento das denúncias de abuso sexual. “Isso é fruto de lutas e mobilizações sociais de mais de 20 anos, da época do caso dos meninos emasculados de Altamira e vem se fortalecendo nos últimos anos”. Houve ainda a criação do Juizado da Infância e da Juventude, o Núcleo de Atendimento Especial da Criança e do Adolescente (NAECA) da Defensoria Pública do Estado, e a existência de um CREAS no município, que melhorou o enfrentamento à situação no município
Assis da Costa lembra que pesquisa é um instrumento para reforçar o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. “É preciso entender que a situação singular pela qual passa o município – e a região do Xingu como um todo – exige investimentos que possam fortalecer não apenas as instituições, mas também a garantia de direitos básicos para crianças, adolescentes e suas famílias”.
Por outro lado, prossegue, é preciso que o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) assine o Pacto de Compromisso elaborado pelo Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, e que define uma série de medidas educativas, investigativas e repressivas para serem aplicadas na região dos canteiros de obra da UHE Belo Monte.
RESPOSTA
Em nota, a Norte Energia informou que ainda não foi convidada a assinar nenhum pacto em Altamira. “Mas a empresa não tem medido esforços para combater toda e qualquer forma de exploração em Altamira e cidades adjacentes, bem como para promover a justiça e a melhoria da qualidade de vida dessas populações. A empresa está sempre aberta a parcerias cujo objetivo é a diminuição das desigualdades sociais e a promoção do bem estar coletivo”, informa a empresa.
(Diário do Pará)
Marabá é a mais violenta para os jovens
Ao celebrar seu aniversário de 22 anos, em fevereiro passado, o
marabaense Anderson de Almeida teve um motivo a mais para comemorar: a
libertação do mundo das drogas. Ex-usuário de maconha e cocaína, o
técnico em mecânica representa a juventude do município, considerado o
segundo no ranking nacional, e o primeiro do Estado, no índice de
violência para a juventude.
O Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, divulgado em fevereiro pelo Ministério da Justiça e Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrou que Marabá perde apenas para Eunápolis (BA), no quesito “mais violenta para a juventude”.
Das cidades paraenses acima de 100 mil habitantes, o município polo do sudeste do Estado lidera a lista, ficando na frente de Marituba (15.ª), Ananindeua (28.ª) e Parauapebas (29.ª).
O estudo do Ministério da Justiça leva em consideração as taxas de violência a que os jovens de 12 a 29 anos estão expostos, como homicídios, mortalidade no trânsito, pobreza, desigualdade socioeconômica, frequência dos jovens nas escolas e o acesso ao mercado de trabalho. O relatório foi realizado com base no Censo de 2010.
Há um tempo Marabá carrega a contradição da marca de prosperidade e da violência. Próspero em seus indicativos de crescimento, nas promessas da instalação de grandes projetos de mineração e hoje com seu comércio aquecido. Violência retratada em seus índices cada vez mais alarmantes.
Para o delegado Alberto Teixeira de Barros, superintendente Regional da Polícia Civil, os fatores como pobreza, desigualdade socioeconômica e frequência de jovens nas escolas resultam em homicídios. “A Polícia, quer seja Civil ou Militar, combate os efeitos de uma causa que não são da nossa responsabilidade. O que gera a violência são a falta de infra-estrutura e condições para a comunidade em geral ter acesso à escola e trabalho”, mencionou.
Para Alberto Teixeira, fatores como a extensão territorial para atuação da Polícia, conflitos agrários, má conservação das estradas e fronteiras com outros Estados também resultam na vulnerabilidade violenta aos jovens.
Fronteira vulnerável no sudeste do Pará
Marabá fica no coração do sudeste paraense. Pelo município, grandes e importantes rodovias perpassam, como a BR-230 (Transamazônica), a BR-155 (porta de entrada dos principais municípios do sul do Estado) e a PA-150 (a principal rodovia paraense). Além de aeroporto, rios navegáveis (Tocantins e Itacaíunas) e uma ferrovia (Estrada de Ferro Carajás). Esse caráter multimodal confere à cidade uma vulnerabilidade muito grande. Aqui, se chega – e se vai - muito facilmente.
O delegado Alberto Teixeira destaca esses fatores como a presença do que chama de “população flutuante”: pessoas que vêm à cidade em busca de melhores condições de vida e a procura de trabalho nos grandes projetos que existem (e nos que estão na promessa) na cidade. “Temos um círculo migratório muito grande de pessoas que vêm para cá, não conseguem emprego e ficam por aqui. Não tendo a oportunidade no mercado de trabalho, acabam enveredando para a vida do crime. O grande surto migratório acaba gerando a violência”, explicou o superintendente.
A preocupação com a violência em Marabá vem sendo reforçada nos últimos anos, principalmente com a inclusão do município em índices como o do Ministério da Justiça.
O tema é recorrente nas rodas de amigos, da conversa na periferia, nos discursos políticos, e em planos de governo também. Mas o que se fazer diante de números e estatísticas tão assustadores?
Na comemoração dos 100 anos de emancipação política e administrativa de Marabá, no próximo dia 5 de abril, um estudo apurado pretende mostrar as causas da violência e apontar algumas saídas.
O relatório está sendo organizado pelo Centro de Prevenção, Apoio Social e Pastoral (Cepasp). À frente do trabalho está o sociólogo e ativista social Raimundo Gomes da Cruz Neto, que adianta algumas dessas causas. “Vivemos numa desigualdade social, onde pequenos grupos têm uma grande concentração de renda e de benefícios, enquanto a maioria da sociedade é desassistida de educação, saúde e assistência social. Temos redes de agenciadores de exploração sexual e de tráfico de drogas e essa juventude fica vulnerável”.
Problemas resultantes da falta de incentivo à cultura e à educação são os principais fatores que levam o jovem à violência. “Marabá ainda não tem políticas que incentivem o jovem a gostar de estudar, a ter prazer na educação. Sem educação o jovem fica sem emprego e vulnerável aos agenciadores a aliciadores”, opina Raimundo Neto.
A rota das drogas que vêm de fora e passam pelo Pará e por Marabá também são fortes indícios do resultado tão pessimista do relatório.
(Diário do Pará)
O Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, divulgado em fevereiro pelo Ministério da Justiça e Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrou que Marabá perde apenas para Eunápolis (BA), no quesito “mais violenta para a juventude”.
Das cidades paraenses acima de 100 mil habitantes, o município polo do sudeste do Estado lidera a lista, ficando na frente de Marituba (15.ª), Ananindeua (28.ª) e Parauapebas (29.ª).
O estudo do Ministério da Justiça leva em consideração as taxas de violência a que os jovens de 12 a 29 anos estão expostos, como homicídios, mortalidade no trânsito, pobreza, desigualdade socioeconômica, frequência dos jovens nas escolas e o acesso ao mercado de trabalho. O relatório foi realizado com base no Censo de 2010.
Há um tempo Marabá carrega a contradição da marca de prosperidade e da violência. Próspero em seus indicativos de crescimento, nas promessas da instalação de grandes projetos de mineração e hoje com seu comércio aquecido. Violência retratada em seus índices cada vez mais alarmantes.
Para o delegado Alberto Teixeira de Barros, superintendente Regional da Polícia Civil, os fatores como pobreza, desigualdade socioeconômica e frequência de jovens nas escolas resultam em homicídios. “A Polícia, quer seja Civil ou Militar, combate os efeitos de uma causa que não são da nossa responsabilidade. O que gera a violência são a falta de infra-estrutura e condições para a comunidade em geral ter acesso à escola e trabalho”, mencionou.
Para Alberto Teixeira, fatores como a extensão territorial para atuação da Polícia, conflitos agrários, má conservação das estradas e fronteiras com outros Estados também resultam na vulnerabilidade violenta aos jovens.
Fronteira vulnerável no sudeste do Pará
Marabá fica no coração do sudeste paraense. Pelo município, grandes e importantes rodovias perpassam, como a BR-230 (Transamazônica), a BR-155 (porta de entrada dos principais municípios do sul do Estado) e a PA-150 (a principal rodovia paraense). Além de aeroporto, rios navegáveis (Tocantins e Itacaíunas) e uma ferrovia (Estrada de Ferro Carajás). Esse caráter multimodal confere à cidade uma vulnerabilidade muito grande. Aqui, se chega – e se vai - muito facilmente.
O delegado Alberto Teixeira destaca esses fatores como a presença do que chama de “população flutuante”: pessoas que vêm à cidade em busca de melhores condições de vida e a procura de trabalho nos grandes projetos que existem (e nos que estão na promessa) na cidade. “Temos um círculo migratório muito grande de pessoas que vêm para cá, não conseguem emprego e ficam por aqui. Não tendo a oportunidade no mercado de trabalho, acabam enveredando para a vida do crime. O grande surto migratório acaba gerando a violência”, explicou o superintendente.
A preocupação com a violência em Marabá vem sendo reforçada nos últimos anos, principalmente com a inclusão do município em índices como o do Ministério da Justiça.
O tema é recorrente nas rodas de amigos, da conversa na periferia, nos discursos políticos, e em planos de governo também. Mas o que se fazer diante de números e estatísticas tão assustadores?
Na comemoração dos 100 anos de emancipação política e administrativa de Marabá, no próximo dia 5 de abril, um estudo apurado pretende mostrar as causas da violência e apontar algumas saídas.
O relatório está sendo organizado pelo Centro de Prevenção, Apoio Social e Pastoral (Cepasp). À frente do trabalho está o sociólogo e ativista social Raimundo Gomes da Cruz Neto, que adianta algumas dessas causas. “Vivemos numa desigualdade social, onde pequenos grupos têm uma grande concentração de renda e de benefícios, enquanto a maioria da sociedade é desassistida de educação, saúde e assistência social. Temos redes de agenciadores de exploração sexual e de tráfico de drogas e essa juventude fica vulnerável”.
Problemas resultantes da falta de incentivo à cultura e à educação são os principais fatores que levam o jovem à violência. “Marabá ainda não tem políticas que incentivem o jovem a gostar de estudar, a ter prazer na educação. Sem educação o jovem fica sem emprego e vulnerável aos agenciadores a aliciadores”, opina Raimundo Neto.
A rota das drogas que vêm de fora e passam pelo Pará e por Marabá também são fortes indícios do resultado tão pessimista do relatório.
(Diário do Pará)
sábado, 16 de março de 2013
AVISO DE RESULTADO DE PROCESSO Pregão
A comissão Permanente de licitação da PREFEITURA MUNICIPAL DE TAILÂNDIA
torna público o resultado do julgamento licitário Pregão Presencial nº 9/2013-080201.
Realizado no dia 28/02/2013 endo vencedora a firma: J. N. P. FURTADO SERVIÇOS FUNERARIOS - ME,
cujo resultado foi homologado pela a Prefeitura Municipal de Tailândia.
Tailândia-Pa, 13 de março de 2013.
RENATO ROCHA DE ARAUJO
Presidente da C P L
PREGÃO PRESENCIAL Nº 9/2013-080201 - AVISO DE EXTARTO DE CONTRATOS
Partes: FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL, e outros, Objeto; Contratação
de empresas especializadas para o fornecimento de urnas mortuárias, roupas mortuárias, serviços
de ornamentação, de tanatopraxia, carro de apoio à familia e translado dentro e fora do municipio
Data da assinatura do contrato: 12/03/2013, Contrato nº 20130028 J.N.P FURTADO SERVIÇOS FUNERARIOS-ME, VALOR R$ 1.680,000,00 (UM MILHÃO E SEISSENTOS E OITENTA MIL REAIS) mensal. Vigência do contrato; 12 meses.
Tailândia-Pa. 13 de março de 2013
RENATO ROCHA DE ARAUJO
Presidente da C P L
quarta-feira, 13 de março de 2013
Tailândia: 3º lugar na violência contra a mulher
Tailândia: 3º lugar na violência contra a mulher
Conhecido por ter crescido com disputas ferrenhas pelo desmatamento e uma relação forte com o trabalho escravo, Tailândia se tornou um município masculinizado, no mau sentido, onde as mulheres ainda não garantiram o espaço devido na sociedade. O DIÁRIO passou um dia na região e constatou que a violência está presente no cotidiano das pessoas, mesmo que de uma forma inconsciente. As sequelas, no entanto, são bem visíveis.
Na porta da delegacia de Tailândia, a mãe de Israel da Cunha esperava a possibilidade de visitar o filho preso. Israel matou a ‘companheira’ Alessandra com várias facadas no quintal da casa da irmã dela, num bairro da periferia de Tailândia, há dois meses. O motivo: ciúmes. Certo de que estava sendo traído, o vaqueiro atacou Alessandra com uma faca. O primeiro golpe foi no pescoço. “Meu filho era um homem direito. Estragou a própria vida com uma mulher que não merecia”, diz a mãe.
Inverte-se o sentido. A vítima é quem matou. Não quem morreu. “A violência contra a mulher aqui parece ser uma coisa cultural. Às vezes, nem precisa de motivo. Basta a bebida”, diz o delegado Paulo Renato, às voltas com nove inquéritos recentes que têm a violência contra a mulher como pano de fundo.
Na delegacia, Mariana Franco Cardoso, 20 anos, esperava ser atendida. Ia prestar queixa contra o ex-marido, que a ameaçou de morte caso tentasse se aproximar da filha de quatro anos, que vive com o pai. “Ele me xingou, me chamou de vagabunda e disse que ia me matar se eu fosse lá de novo”, relata Mariana.
Denunciar ainda é um problema ser resolvido em Tailândia. “Temos casos de cárcere privado, mas as mulheres evitam denunciar”, diz Telma do Socorro, coordenadora do Centro de Referência Especializada de Assistência Social de Tailândia. “O correto era ter uma delegacia específica de mulheres”, diz.
LAÇOS DILACERADOS
A violência destrói famílias inteiras. Não é apenas a mulher que morre. No início do ano, Regina Célia dos Santos, 52 anos, mãe de nove filhos, quase todos adolescentes, recebeu quatro tiros, seis facadas, várias pauladas e foi estuprada num matagal de uma vicinal de Tailândia. O corpo, abandonado, foi descoberto apenas três dias depois. Jordércio Pereira dos Santos, 22 anos, guarda as roupas, as bolsas e até o brinco que a mãe usava no dia em que foi morta. Como homenagem, tatuou o nome de Regina no próprio peito. “Ela estava com os dois braços quebrados. Jogaram produto químico no rosto dela. Fizeram muita maldade com minha mãe”, diz ele. A família se esfacelou depois da tragédia.
Dois homens foram presos. Um está foragido. Mas Jordércio acha que o mandante não foi preso. O próprio pai. “É difícil dizer isso, mas acredito que foi ele”, afirma.
“Aqui ninguém se mete. Ninguém quer saber”, diz um taxista, explicando por que as pessoas evitam falar dos casos de violência que ocorrem na cidade. Muitas vezes, o silêncio é a única saída para quem sofre a perda de alguém querido.
Motivos vários, histórias diversas: banalidade é a regra
Carmen Gomes Maciel, 46 anos, parece ter envelhecido dez anos desde que a filha foi assassinada com um tiro na cabeça pelo homem com quem ela vivia. Carmen ainda tem a foto da filha emoldurada num quarto. Maria Luduina Maciel da Silva tinha 14 anos. “Ela se envolveu com um homem possessivo, ciumento, que batia nela, embora ela negasse. Quando vi minha filha morta, jogada com a metade do corpo debaixo da cama, eu não acreditei”, diz ela.
A mulher, mãe de outros três filhos, desistiu de lutar. “Eu não tenho mais o que fazer. Não posso sair matando. O que ele fez um dia vai voltar contra ele”, diz Carmen. O acusado está foragido.
Os parentes das vítimas sentem que a Justiça é estranha em muitos casos. Vanessa tinha 16 anos quando foi morta no início do ano. O principal acusado, Cosme José da Silva, o ‘Gavião’, argumentou que havia encontrado a companheira numa rede, depois de haver enforcado a si mesma com um cinto. A polícia considerou as provas inconsistentes para prendê-lo. No início do mês, ‘Gavião’ foi preso acusado de abusar sexualmente de duas meninas.
Na Vila Macarrão, considerado um dos bairros mais violentos de Tailândia, Creuza Silva da Conceição, 37 anos, ainda guarda uma sequência de fotos macabras da filha, morta aos 15 anos, de forma inexplicável para a mãe. “Minha filha entrou numa gangue. Foram as próprias colegas dela que fizeram isso com ela. Tenho certeza”, diz, enxugando as lágrimas.
Mesmo sem querer fazer referência específica a um caso em particular, a psicóloga Adelma Pimentel, que estuda a questão da violência privada, afirma que no Brasil ainda há regiões, como o Norte e o Nordeste, com uma forte cultura patriarcal. “Ainda se validam aqueles papéis tradicionais, onde os homens não veem as mulheres como um outro e sim como um objeto que possam dispor”, explica. É o que pode estar ocorrendo em Tailândia. (Diário do Pará)
domingo, 10 de março de 2013
Definições do Pará na Politica..
Definições
Começam as articulações em torno dos prováveis candidatos a deputado estadual e a federal no ano que vem em Tailândia-Pa. Numa análise mais fria, pode-se prever que, dos 17 deputados hoje com assento em Brasília, sete não deverão retornar em função da atuação pífia nos três anos de mandato. E, por conta desse vácuo, vão aparecer muitos nomes postulando estes lugares. Em Tailândia, a cada dia surgem pré-candidatos, o que pode se tornar uma boa em decorrência de que, a partir daí, teremos a permanência de parlamentares estaduais e poderemos formar uma base federal - hoje, meio desprotegida. veja a relação dos nossos Deputados Estaduais e Federais.Deputados estaduais eleitos no Pará
PMDB
- Simone Morgado - Martinho Carmona - Chicão - Parcifal - Antônio Rocha - Macarrão - Nilma Lima - Josefina PSDB e DEM - Tárcio Miranda (DEM) - Pioneiro (PSDB) - Sidney Rosa (PSDB) - Alexandre Von (PSDB) - Cilene Couto (PSDB) - Megale (PSDB) - Ana Cunha (PSDB) - Haroldo Martins (DEM) PR - Junior Hage - Luzineide - Eduardo Costa - Eliel Faustino - Raimundo Santos PTB - Junior Ferrari - Tião Miranda - Eduardo Costa Coligação PPS/PSDC/PMN/PRTB/PRP - Alessandro Novelino (PMN) - João Salame (PPS) PDT
- Fernando Coimbra - Pio X PSB - Cássio Andrade - Belo Coligação por um Pará mais unido
- Hilton Aguiar (PSC) PRB
- Pastor Divino PSol
- Edmilson Rodrigues PV
- Gabriel Guereiro
Deputados federais do Pará
Coligação Acelera Pará Beto Faro (PT)
- Zequinha Marinho (PSC)
- Lúcio Vale (PR)
- Miriquinho Batista (PT)
- Cláudio Puty (PT)
- Zé Geraldo (PT)
- Josué Bengtson (PTB)
Coligação Juntos com o Povo
- Arnaldo Jordy (PPS)
- Zenaldo Coutinho (PSDB)
- Nilson Pinto (PSDB)
- Lira Maia (DEM)
- Wandenkolk (PSDB)
PMDB
- Wlad
- Elcione
- Priante
- Adrubal
Coligação Cresce Pará
- Giovanni Queiroz (PDT)
sexta-feira, 8 de março de 2013
HISTÓRIA DA POLICIA MILITAR!
História Material: o estudo do uso das coisas no cotidiano explicando a história
Mais recentemente tive contato com uma
nova área de pesquisa histórica, denominada de história material e,
para muitos, um ramo sem qualquer importância porque se volta ao estudo
das coisas produzidas pela humanidade, mas não só isso, é também o
estudo dessas coisas em relação entre si e de todas elas em relação com o
homem.
Como entender a produção
industrial e as relações de trabalho sem tentar compreender a
importância e as relações das pessoas com as máquinas produzidas? É a
história material que vem nos socorrer e lançar luzes sobre o fazer
humano e as relações estabelecidas com as coisas. Nesse fazer-se humano,
fazemos objetos , domesticamos seus usos e eles também nos domesticam,
pois em função deles mudamos nossos hábitos.
Esse
ramo da história me levou a pensar na Polícia Militar e no processo que
vivenciamos nos últimos 20 anos, onde deixamos de utilizar alguns
utensílios que já nos parecem obsoletos e, na prática, já o são.
Inclusive, alguns deles enfrentamos a maior dificuldade em encontrá-los.
Ingressei
na PMPA, como Soldado, em 1994 e, naquela época, nossas provas eram
rodadas no mimeógrafo: um trambolho gigante, somente operado pelos mais
competentes sargentos que, também eram mecânicos da máquina. Tive a
satisfação de vê-la funcionando um dia, rodando as folhas de estêncil
datilografadas e imprimindo as provas.
Decidi,
então: serei sargento da PMPA!. Fui saber com alguns deles o que era
necessário para sê-lo: a resposta que me deram me impulsionou a fazer um
curso de datilografia, aos sábados à noite, e economizar para adquirir
uma máquina de escrever: olivetti letera 82, na cor verde e teclados
brancos, digo, teclas brancas. Aquela belezinha me acompanhou ainda por
vários anos, quando em 2000 tive que doá-la, pois não tínhamos em casa
espaço para aquela raridade.
Além
da falta de espaço, estava cada vez mais difícil comprar fitas e fazer
consertos na mesma, além, lógico da inoperância frente ao computador MMX
200 que tinha adquirido com uma impressora epson matricial, àquela
época (1998), os últimos lançamentos do mercado da informática.
Esse
é o período também que fazia o curso de história na UFPA e podia ver
que o Prof. Mecenas Pantoja estava atualizado com a modernidade, pois
possuía um telefone celular da motorola, com maleta e tudo. Dois anos
depois, pude comprar o meu NOKIA, mas já não tinha maleta e tinha ficado
bem menor, mas logo depois foi considerado um "tijolo".
O
bacana que eu demorei a me desfazer dele e encarar o Nokia 2610 b, uma
belezura que ainda está comigo e funciona bem, embora não tenha nada
daquilo que os celulares modernos possuem, mas um Nokia é um Nokia! Já
caiu em vala, cai praticamente todo dia e só solta a bateria e está
pronto para outra. É um celular operacional, pronto para tudo.
Outro
utensílio indispensável ao professor era o aparelho de retroprojetor,
que permitia as aulas mais atraentes aos alunos quebrando com a
monotonia do quadro negro e do giz. Difícil era escrever nas lâminas
sem errar e impedir que colassem umas nas outras. Com o advento da
informatização o retroprojetor tentou resistir bravamente, quando se
produziram folhas com uma goma para impressão em jato de tinta: pronto, o
problema estava resolvido!
Mas,
por pouco tempo. A entrada em cena dos "data-show" destronou de vez o
retroprojetor e nos lançou no mundo novo de planejarmos nossas aulas, ou
até gravá-las para exibi-las aos alunos. Foi o fim também do reinado de
outro equipamento que animava as aulas: o projetor de slides.
Isso é o futuro? Sim, mas não deve parar por aí, tornando-se difícil tentar prever o que virá pela frente.
Voltando
para o cotidiano policial militar, é o tempo do coturno de couro até o
meio da canela e, somente os Oficiais PM utilizavam os coturnos com lona
no cano. É o tempo do uso, na cavalaria da sela australiana com argola
para por a mão (chamado de Santo Antônio), do uso das estações de rádio
ssb no Comando Geral, do fuzil 762 no policiamento ostensivo, dos
pelotões de choque pelo interior do Estado do Pará, dos escudos de
policiamento de choque em ferro ou fibra, do combate à pirataria de
fitas k-7 e walkmans.
Esses
produtos marcam o final do século XX e início do XXI com a substituição
e delimitam, também, a visão de mundo daquela época, ainda utilizando
de equipamentos analógicos e a virtualidade estava em fitas magnéticas
que permitiam o armazenamento de poucos dados.
A
informática e a informatização vieram substituir padrões de uso, de
consumo e mudar a mentalidade dessa geração que acompanhou e que é
responsável e produto dessas mudanças e substituições.
As
resistências são grandes ainda ao uso das novas tecnologias no
policiamento e no cotidiano policial militar, principalmente pela falta
de conhecimentos acerca do que é ou não seguro. Vivemos num momento de
reinventar a polícia militar, de incorporar essa nova ótica virtual ao
policiamento ostensivo, de se apropriar das ferramentas da informática
para definir, medir e acompanhar os padrões de violência e
criminalidade.
Da mesma forma, é
necessário que a história de nossos objetos seja contada e contribua
para o entendimento da nossa realidade policial-militar, dos limites do
policiamento ostensivo a partir da limitação de recursos materiais e,
também, da limitação da visão de mundo a partir da limitação da
integração policial ao mundo desses objetos virtuais.
As
reflexões sobre a construção, o uso, a apropriação e a substituição dos
objetos pelos homem, no que se veio a chamar de história material
permitirá que não sejamos anacrônicos ou desconheçamos a construção e a
capacidade humana criativa a partir dos objetos.
O POVO NÃO PODE ESQUECER O PASSADO!
Bando era especializado em roubar cargas Edição de 06/10/2007 Jornal da Amazônia
Em
agosto do ano de 2007, a Delegacia Especializada em Roubo de Cargas efetuou a
prisão de três integrantes de uma quadrilha que agia na BR-010, no
trecho entre Dom Eliseu e Castanhal. Foram presos Crisóstomo Fernandes
de Macedo, 50 anos, Denis Corrêa da Costa, 35, e Ranieri Gonçalves
Terra, 49 anos. A prisão de Denis e Ranieri foi decretada pelo juiz da
comarca de Ulianópolis. Crisóstomo seria o chefe do bando, respondendo a
seis inquéritos na DRCO. Denis da Costa foi preso trafegando em uma
possante motocicleta na BR-010, portando uma arma de grosso calibre.
O
valor das cargas roubadas, a maioria leite, óleo e charque, varia entre
R$ 250 e R$ 300 mil. Ele repassava a mercadoria para o empresário
Francisco Alves Vasconcelos, o 'Chico Baratão', ex-prefeito de
Tailândia. Chico Baratão foi preso por policiais da DRCO depois que os
mesmos encontraram 2.600 fardos de leites dentro de uma fazenda de
propriedade de 'Baratão'. A carga de leite, que teria como destino dois
supermercados de Belém, foi roubada às proximidades do município de
Ulianópolis.
No
trecho entre Dom Eliseu, Ulianópolis e Paragominas, a fiscalização
praticamente não existe, já que falta estrutura e material humano para
fiscalizar os 200 quilômetros da BR-010. Como a região possui muitas
vicinais, a área se torna propícia para a ação de quadrilhas.
No
mês passado, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu, em operação de
rotina, 325 quilos de dinamite, 500 metros de estopim e 60 caixas com
seis mil espoletas. O material foi apreendido no interior de um
automóvel Ford Currier, placa NGL-3408. O condutor do veículo, preso
junto com a carga, disse que a dinamite foi embarcada em Goiânia e
serviria para a implosão de uma área de garimpo na região de
Paragominas.
Nos últimos meses, a
criminalidade generalizada chegou a níveis inaceitáveis na região de
Paragominas. Apesar do esforço das polícias civil e militar, o crime
ainda está à frente. A questão esbarra, entre outros obstáculos, pela
insuficiência de policiais e estrutura para a realização de investigação
e trabalho a contento geral. |
TAILÂNDIA – Flagrantes da lambança
Pastor que preside Comissão de Direitos Humanos é réu no STF por estelionato
BRASÍLIA - O
novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco
Feliciano (PSC-SP), é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime
de estelionato. Feliciano, que foi eleito nesta quinta-feira, mesmo com a
rejeição de grupos que representam as minorias, é acusado de ter
inventado um acidente no Rio de Janeiro para justificar a ausência em
evento no Rio Grande do Sul, para o qual já havia recebido cachê,
passagens e hospedagem.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o deputado deveria comparecer no dia 15 de março de 2008 ao Estádio Municipal Silvio de Farias Correia, em São Gabriel (RS), município de 60 mil habitantes, a 320 quilômetros de Porto Alegre, para um show gospel que reuniu 7 mil pessoas. O hoje deputado, estrela principal da festa, faria o encerramento. Caravanas interessadas em ouvir as pregações de Marco Feliciano foram atraídas até São Gabriel.
Dona da produtora responsável pelo show gospel, a advogada Liane Pires Marques afirmou que fez publicidade em todo o Rio Grande do Sul, com TV, folhetos e rádios. Disse que pagou cachê, transporte aéreo, hotel de primeira categoria, tudo o que foi exigido. Mas a grande atração do evento não compareceu. Por causa da ausência do hoje presidente da Comissão de Direitos Humanos, a advogada disse que ficou desmoralizada, foi xingada pelos presentes e nunca mais conseguiu fazer um show.
Marco Feliciano disse à reportagem que de fato foi contratado para o show. "Eu não sou cantor. Sou pregador e iria lá como pregador". Segundo ele, houve um contratempo e não pôde comparecer. "Dias depois, recebi uma intimação judicial. A empresa cobrava R$ 1 milhão de prejuízo. Eu não paguei, é óbvio. Eles haviam adiantado R$ 8 mil para a viagem. Eu então tentei devolver o dinheiro, mas não consegui. Tive de entrar na Justiça e já ressarci os prejuízos, com correção monetária". Ele não soube explicar por que o processo ainda está no STF, pois, na sua opinião, já deveria ter sido extinto, visto que devolveu o dinheiro.
"Imagina só. Pediram R$ 1 milhão de indenização da minha parte. Esses familiares de pessoas que foram acidentadas no voo da TAM (desastre ocorrido em 2007, quando um Airbus 320 não conseguiu parar na pista de Congonhas e bateu contra um prédio da própria empresa, matando 199 pessoas) discutem se vão receber R$ 100 mil. Foi um exagero o que a empresa pediu e eu não aceitei pagar aquela quantia", disse ele. Na entrevista ao Congresso em Foco, a advogada que processa Feliciano informou ter gasto mais de R$ 100 mil na época.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o deputado deveria comparecer no dia 15 de março de 2008 ao Estádio Municipal Silvio de Farias Correia, em São Gabriel (RS), município de 60 mil habitantes, a 320 quilômetros de Porto Alegre, para um show gospel que reuniu 7 mil pessoas. O hoje deputado, estrela principal da festa, faria o encerramento. Caravanas interessadas em ouvir as pregações de Marco Feliciano foram atraídas até São Gabriel.
Dona da produtora responsável pelo show gospel, a advogada Liane Pires Marques afirmou que fez publicidade em todo o Rio Grande do Sul, com TV, folhetos e rádios. Disse que pagou cachê, transporte aéreo, hotel de primeira categoria, tudo o que foi exigido. Mas a grande atração do evento não compareceu. Por causa da ausência do hoje presidente da Comissão de Direitos Humanos, a advogada disse que ficou desmoralizada, foi xingada pelos presentes e nunca mais conseguiu fazer um show.
Marco Feliciano disse à reportagem que de fato foi contratado para o show. "Eu não sou cantor. Sou pregador e iria lá como pregador". Segundo ele, houve um contratempo e não pôde comparecer. "Dias depois, recebi uma intimação judicial. A empresa cobrava R$ 1 milhão de prejuízo. Eu não paguei, é óbvio. Eles haviam adiantado R$ 8 mil para a viagem. Eu então tentei devolver o dinheiro, mas não consegui. Tive de entrar na Justiça e já ressarci os prejuízos, com correção monetária". Ele não soube explicar por que o processo ainda está no STF, pois, na sua opinião, já deveria ter sido extinto, visto que devolveu o dinheiro.
"Imagina só. Pediram R$ 1 milhão de indenização da minha parte. Esses familiares de pessoas que foram acidentadas no voo da TAM (desastre ocorrido em 2007, quando um Airbus 320 não conseguiu parar na pista de Congonhas e bateu contra um prédio da própria empresa, matando 199 pessoas) discutem se vão receber R$ 100 mil. Foi um exagero o que a empresa pediu e eu não aceitei pagar aquela quantia", disse ele. Na entrevista ao Congresso em Foco, a advogada que processa Feliciano informou ter gasto mais de R$ 100 mil na época.
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quarta-feira, 6 de março de 2013
Maranhenses presas no México faziam parte de seita de 'escravas sexuais'
EXCLUSIVO
Mãe de Roseane e Camila Ribeiro, ambas de Amarante, contou ao JP que não sabia que elas integravam uma seita que promovia orgias numa fazenda com mulheres escravizadas
Grupo de sectários liderado pelo espanhol Ignacio 'Nacho' González – que se dizia o 'Cristo reencarnado' – prometia na internet desde curar Aids e câncer até duplicar o tamanho do pênis
POR OSWALDO VIVIANI
A comerciante de Amarante do Maranhão Maria Rosilene Ribeiro Alves, de 47 anos, mãe de Roseane Ribeiro Alves, 28, e Camila Ribeiro Alves González, 19 – ambas presas numa operação policial, no México, em 25 de janeiro – disse, em entrevista ao Jornal Pequeno, que não sabia sobre o envolvimento de suas filhas com uma seita, denominada 'Defensores de Cristo', que promovia orgias numa fazenda em Nuevo Laredo (fronteira com o Texas, EUA) e dava golpes na internet, prometendo fazer milionários da noite para o dia, curar doenças graves e até duplicar o tamanho do pênis, entre outros 'milagres'. De acordo com os órgãos investigativos mexicanos, a seita mantinha na fazenda 'escravas sexuais', mulheres que eram obrigadas a fazer sexo com os líderes dos sectários – o que incluía relações lésbicas.
'Minha filha Roseane conheceu o 'Nacho' [Ignacio González de Arriba, espanhol, líder máximo dos 'Defensores', que também foi preso] quando ela morava na Espanha, não me lembro a época muito bem. Sei que ela morou uns quatro anos na Espanha, trabalhava lá, não sei dizer o trabalho. Depois, ela e o 'Nacho vieram pro Maranhão, viveram aqui uns três anos, 2008, 2009 e 2010, entre Amarante e Imperatriz. O filho deles, o Gabriel [hoje com pouco mais de 4 anos], nasceu em Imperatriz. Depois, no fim de 2010, a Roseane vendeu quase tudo o que tinha adquirido em Amarante desde quando estava na Espanha – gado, terrenos, casa – e viajou com o 'Nacho' sem me dizer para onde ia nem o que ia fazer', disse Maria Rosilene.
Segundo a comerciante, Ignacio viajou antes, e Roseane, poucos dias depois, levando a irmã, Camila, na época ainda menor de idade – 17 anos –, que o espanhol adotou, dando a ela seu sobrenome (González). O verdadeiro pai de Camila nunca a reconheceu como filha, disse ao JP Maria Rosilene.
A comerciante afirmou ainda que quando viajou, Camila já mantinha um
relacionamento com Tito Shoucri Mohamed El Mernissi Ahdel-lah – um
colombiano, apesar do extenso nome de origem árabe – também integrante
da seita 'Defensores de Cristo', que igualmente foi preso em 25 de
janeiro. Camila teve um filho com Tito, Micael, que atualmente tem um
ano (nasceu no México).
Mesmo confrontada com imagens na internet que mostram suas filhas como adeptas de um grupo que considera a promiscuidade sexual como 'agradável aos olhos de Deus' – como diz um site dos 'Defensores de Cristo', em que Roseane aparece numa foto erótica, abraçada com outra mulher –, a comerciante Maria Rosilene afirmou ao JP acreditar na inocência das filhas. 'Tenho certeza de que elas não fizeram nada de errado. A Roseane é uma boa menina. Sempre me ajudou. Está grávida de sete meses e cuida do filho dela e ainda de um casal de filhos do 'Nacho'. E a Camila é só uma criança. Coitadinha, ainda está amamentando. Não pode ficar presa', disse Maria Rosilene.
A assessora jurídica da Prefeitura de Amarante, Maiara Nascimento – que está ajudando a comerciante Maria Rosilene Alves a obter informações sobre as duas filhas presas no México – disse ao JP que foi informada pela embaixada mexicana em Brasília que Roseane e Camila devem ser libertadas e deportadas para o Brasil em cerca de 15 dias, pois são acusadas apenas de imigração ilegal.
As maranhenses estão presas na ala feminina da Penitenciária de Matamoros, no estado de Tumaulipas (mesmo em que viviam). Não há informações sobre a situação dos filhos de Roseane e Camila. A lei mexicana não permite que filhos de presos fiquem no cárcere com os pais.
A operação policial mexicana do dia 25 de janeiro, na fazenda de Nuevo Laredo, prendeu, além das duas irmãs maranhenses, outras 22 pessoas: seis espanhóis, dois bolivianos, dois venezuelanos; um argentino, um equatoriano e 10 mexicanos. Foi realizada por agentes do Instituto Nacional de Migração (INM) e da Procuradoria Geral da República (PGR). Todos foram levados para a Penitenciária de Matamoros.
OS PRINCIPAIS LÍDERES DA SEITA 'DEFENSORES DE CRISTO'
'Tive de comer visceras cruas de animais e participar de orgias', conta ex-secretária
Ressuscitar a si mesmo, ficar rico da noite para o dia, curar câncer e Aids, atravessar paredes, duplicar o tamanho do pênis, fazer uma mulher ter até 20 orgasmos numa relação sexual, matar uma pessoa apenas com o olhar – esses são apenas alguns dos 343 'milagres' que eram prometidos na internet por Ignacio González de Arriba, o 'Nacho', e seus seguidores da seita 'Defensores de Cristo'. Por meio desse estelionato virtual, os sectários conseguiram reunir mais de 10 mil seguidores em cerca de 80 países. Os órgãos investigativos do México ainda não calcularam o valor achacado pela seita dos seguidores, em troca dos 'milagres'.
Ao chegar ao México, há pouco mais de dois anos, em companhia das maranhenses Roseane Ribeiro Alves e Camila Ribeiro Alves González e do colombiano Tito Shoucri Mohamed, Ignacio primeiramente instalou a seita 'Defensores de Cristo' em Torreón (estado de Coahuila). Meses depois, o grupo – já com a presença do venezuelano José Losanger Arenas Segóvia – mudou-se para uma fazenda no estado vizinho de Tamaulipas, cidade de Nuevo Laredo.
Ambas as regiões são controladas pelo cartel de drogas Zeta – conhecido por suas ações extremamente violentas. As autoridades mexicanas – que prenderam 24 pessoas ligadas aos 'Defensores' em 25 de janeiro – investigam uma eventual ligação entre a seita e os narcotraficantes.
Para impressionar seus seguidores, Ignacio González – nascido em Gijón, norte da Espanha – se proclamava o 'Jesus Cristo reencarnado' e se autodenominava 'Maestro Fênix', pois garantia ter morrido, após um ataque cardíaco, e depois ressuscitado.
Segundo contaram ex-integrantes femininas da 'Defensores de Cristo' à Rede Mexicana de Apoio às Vítimas de Seitas, González tratava as mulheres da seita como 'escravas sexuais'. Gostava de ver orgias entre elas e estimulava a poligamia entre os membros masculinos da seita. As mulheres tinham de ser bissexuais.
González – relataram as ex-adeptas – lhes dizia que necessitava fazer sexo com três mulheres por dia, pois isso 'fortalecia seu poder mágico', razão pela qual pedia a suas seguidoras ter relações com ele, ou que lhe conseguissem prostitutas.
'Papai Deus me disse que promovamos a poligamia como algo bendito aos olhos dele, e a riqueza econômica como algo importante', afirmava 'Nacho' González, segundo as ex-'Defensoras'.
O próprio Ignacio estabeleceu um relacionamento conjugal com duas mulheres – a brasileira do Maranhão Roseane Ribeiro Alves e a mexicana Ana Paulina D'Avila Carrillo.
Segundo disse ao JP, Maria Rosilene Alves, mãe de Roseane, Ana Paulina lhe telefona frequentemente, pedindo com insistência que a comerciante não dê entrevistas à imprensa, 'para não complicar a situação de Roseane e Ignacio no México'.
Diferentemente do que grande parte das pessoas pensa, o perfil das vítimas do 'Mestre Fênix' não é apenas de pessoas ingênuas, crédulas ou vulneráveis psicologicamente. Uma dessas vítimas é a jornalista Blanca Castro, que já foi porta-voz do governo de Tamaulipas, e que até entrar na seita era dona de inquestionável reputação profissional.
Blanca relatou à Rede Mexicana de Apoio às Vítimas de Seitas: 'Quando dei por mim, estava sendo obrigada pelos sectários a comer vísceras cruas de animais, a acompanhar seu marido a prostíbulos e a participar de orgias'.
'Também fui encarcerada em minha própria casa. Me deixaram sem comer, me ameaçaram e humilharam. Meu filho menor de idade foi coagido a ver vídeos pornográficos', contou Blanca.
O 'Mestre Fênix' Ignacio González de Arriba – preso em Matamoros com outros líderes da 'Defensores de Cristo' – foi acusado formalmente pela Justiça Federal mexicana por: lavagem de dinheiro, trabalho escravo, abuso sexual contra crianças e mulheres, formação de quadrilha, exercício ilegal da medicina e estelionato.
Mãe de Roseane e Camila Ribeiro, ambas de Amarante, contou ao JP que não sabia que elas integravam uma seita que promovia orgias numa fazenda com mulheres escravizadas
Grupo de sectários liderado pelo espanhol Ignacio 'Nacho' González – que se dizia o 'Cristo reencarnado' – prometia na internet desde curar Aids e câncer até duplicar o tamanho do pênis
POR OSWALDO VIVIANI
A comerciante de Amarante do Maranhão Maria Rosilene Ribeiro Alves, de 47 anos, mãe de Roseane Ribeiro Alves, 28, e Camila Ribeiro Alves González, 19 – ambas presas numa operação policial, no México, em 25 de janeiro – disse, em entrevista ao Jornal Pequeno, que não sabia sobre o envolvimento de suas filhas com uma seita, denominada 'Defensores de Cristo', que promovia orgias numa fazenda em Nuevo Laredo (fronteira com o Texas, EUA) e dava golpes na internet, prometendo fazer milionários da noite para o dia, curar doenças graves e até duplicar o tamanho do pênis, entre outros 'milagres'. De acordo com os órgãos investigativos mexicanos, a seita mantinha na fazenda 'escravas sexuais', mulheres que eram obrigadas a fazer sexo com os líderes dos sectários – o que incluía relações lésbicas.
'Minha filha Roseane conheceu o 'Nacho' [Ignacio González de Arriba, espanhol, líder máximo dos 'Defensores', que também foi preso] quando ela morava na Espanha, não me lembro a época muito bem. Sei que ela morou uns quatro anos na Espanha, trabalhava lá, não sei dizer o trabalho. Depois, ela e o 'Nacho vieram pro Maranhão, viveram aqui uns três anos, 2008, 2009 e 2010, entre Amarante e Imperatriz. O filho deles, o Gabriel [hoje com pouco mais de 4 anos], nasceu em Imperatriz. Depois, no fim de 2010, a Roseane vendeu quase tudo o que tinha adquirido em Amarante desde quando estava na Espanha – gado, terrenos, casa – e viajou com o 'Nacho' sem me dizer para onde ia nem o que ia fazer', disse Maria Rosilene.
Segundo a comerciante, Ignacio viajou antes, e Roseane, poucos dias depois, levando a irmã, Camila, na época ainda menor de idade – 17 anos –, que o espanhol adotou, dando a ela seu sobrenome (González). O verdadeiro pai de Camila nunca a reconheceu como filha, disse ao JP Maria Rosilene.
Mesmo confrontada com imagens na internet que mostram suas filhas como adeptas de um grupo que considera a promiscuidade sexual como 'agradável aos olhos de Deus' – como diz um site dos 'Defensores de Cristo', em que Roseane aparece numa foto erótica, abraçada com outra mulher –, a comerciante Maria Rosilene afirmou ao JP acreditar na inocência das filhas. 'Tenho certeza de que elas não fizeram nada de errado. A Roseane é uma boa menina. Sempre me ajudou. Está grávida de sete meses e cuida do filho dela e ainda de um casal de filhos do 'Nacho'. E a Camila é só uma criança. Coitadinha, ainda está amamentando. Não pode ficar presa', disse Maria Rosilene.
A assessora jurídica da Prefeitura de Amarante, Maiara Nascimento – que está ajudando a comerciante Maria Rosilene Alves a obter informações sobre as duas filhas presas no México – disse ao JP que foi informada pela embaixada mexicana em Brasília que Roseane e Camila devem ser libertadas e deportadas para o Brasil em cerca de 15 dias, pois são acusadas apenas de imigração ilegal.
As maranhenses estão presas na ala feminina da Penitenciária de Matamoros, no estado de Tumaulipas (mesmo em que viviam). Não há informações sobre a situação dos filhos de Roseane e Camila. A lei mexicana não permite que filhos de presos fiquem no cárcere com os pais.
A operação policial mexicana do dia 25 de janeiro, na fazenda de Nuevo Laredo, prendeu, além das duas irmãs maranhenses, outras 22 pessoas: seis espanhóis, dois bolivianos, dois venezuelanos; um argentino, um equatoriano e 10 mexicanos. Foi realizada por agentes do Instituto Nacional de Migração (INM) e da Procuradoria Geral da República (PGR). Todos foram levados para a Penitenciária de Matamoros.
OS PRINCIPAIS LÍDERES DA SEITA 'DEFENSORES DE CRISTO'
Ressuscitar a si mesmo, ficar rico da noite para o dia, curar câncer e Aids, atravessar paredes, duplicar o tamanho do pênis, fazer uma mulher ter até 20 orgasmos numa relação sexual, matar uma pessoa apenas com o olhar – esses são apenas alguns dos 343 'milagres' que eram prometidos na internet por Ignacio González de Arriba, o 'Nacho', e seus seguidores da seita 'Defensores de Cristo'. Por meio desse estelionato virtual, os sectários conseguiram reunir mais de 10 mil seguidores em cerca de 80 países. Os órgãos investigativos do México ainda não calcularam o valor achacado pela seita dos seguidores, em troca dos 'milagres'.
Ao chegar ao México, há pouco mais de dois anos, em companhia das maranhenses Roseane Ribeiro Alves e Camila Ribeiro Alves González e do colombiano Tito Shoucri Mohamed, Ignacio primeiramente instalou a seita 'Defensores de Cristo' em Torreón (estado de Coahuila). Meses depois, o grupo – já com a presença do venezuelano José Losanger Arenas Segóvia – mudou-se para uma fazenda no estado vizinho de Tamaulipas, cidade de Nuevo Laredo.
Ambas as regiões são controladas pelo cartel de drogas Zeta – conhecido por suas ações extremamente violentas. As autoridades mexicanas – que prenderam 24 pessoas ligadas aos 'Defensores' em 25 de janeiro – investigam uma eventual ligação entre a seita e os narcotraficantes.
Para impressionar seus seguidores, Ignacio González – nascido em Gijón, norte da Espanha – se proclamava o 'Jesus Cristo reencarnado' e se autodenominava 'Maestro Fênix', pois garantia ter morrido, após um ataque cardíaco, e depois ressuscitado.
Segundo contaram ex-integrantes femininas da 'Defensores de Cristo' à Rede Mexicana de Apoio às Vítimas de Seitas, González tratava as mulheres da seita como 'escravas sexuais'. Gostava de ver orgias entre elas e estimulava a poligamia entre os membros masculinos da seita. As mulheres tinham de ser bissexuais.
González – relataram as ex-adeptas – lhes dizia que necessitava fazer sexo com três mulheres por dia, pois isso 'fortalecia seu poder mágico', razão pela qual pedia a suas seguidoras ter relações com ele, ou que lhe conseguissem prostitutas.
'Papai Deus me disse que promovamos a poligamia como algo bendito aos olhos dele, e a riqueza econômica como algo importante', afirmava 'Nacho' González, segundo as ex-'Defensoras'.
O próprio Ignacio estabeleceu um relacionamento conjugal com duas mulheres – a brasileira do Maranhão Roseane Ribeiro Alves e a mexicana Ana Paulina D'Avila Carrillo.
Segundo disse ao JP, Maria Rosilene Alves, mãe de Roseane, Ana Paulina lhe telefona frequentemente, pedindo com insistência que a comerciante não dê entrevistas à imprensa, 'para não complicar a situação de Roseane e Ignacio no México'.
Diferentemente do que grande parte das pessoas pensa, o perfil das vítimas do 'Mestre Fênix' não é apenas de pessoas ingênuas, crédulas ou vulneráveis psicologicamente. Uma dessas vítimas é a jornalista Blanca Castro, que já foi porta-voz do governo de Tamaulipas, e que até entrar na seita era dona de inquestionável reputação profissional.
Blanca relatou à Rede Mexicana de Apoio às Vítimas de Seitas: 'Quando dei por mim, estava sendo obrigada pelos sectários a comer vísceras cruas de animais, a acompanhar seu marido a prostíbulos e a participar de orgias'.
'Também fui encarcerada em minha própria casa. Me deixaram sem comer, me ameaçaram e humilharam. Meu filho menor de idade foi coagido a ver vídeos pornográficos', contou Blanca.
O 'Mestre Fênix' Ignacio González de Arriba – preso em Matamoros com outros líderes da 'Defensores de Cristo' – foi acusado formalmente pela Justiça Federal mexicana por: lavagem de dinheiro, trabalho escravo, abuso sexual contra crianças e mulheres, formação de quadrilha, exercício ilegal da medicina e estelionato.
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3 comentários:
Tenham certeza que no Tribunal de Contas dos Municipios as contas estão que é uma beleza!