Reincidência
Produto é processado dentro da própria Resex Gurupá-MelgaçoEVANDRO CORRÊA
Sucursal do Oeste do Pará


As
cerca de 800 famílias da reserva vivem da produção de açaí, palmito,
farinha de mandioca e pescado. Um dos líderes da Resex, Mateus Souza de
Carvalho, de 21 anos, diz que a ausência do Estado propicia que alguns
moradores sejam cooptados por madeireiros e vendam árvores entre R$ 50 e
R$ 100 cada.
Recentemente,
a ministra do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira, ressaltou que a
exploração ilegal de madeira em reservas extrativistas da Amazônia é
objeto de investigação do governo federal. "Isso (a extração ilegal de
madeira) tem um ônus para as populações que vivem lá, joga essa
população na pobreza e exclui, além da degradação ambiental", disse ela.
O
presidente do ICMBio, autarquia vinculada ao MMA, Roberto Vizentin,
informou que a extração ilegal de madeira antes da criação das Resex era
muito maior. "O fato de ter criado as reservas extrativistas assegurou o
território a essas populações e uma condição de assumir o controle da
área e planejar o uso dos recursos. A extração ilegal de madeira que
ainda persiste é uma realidade e vamos ter uma ação mais enérgica de
controle com os mecanismos de fiscalização e ação policial", disse.
Ele ressaltou que o
governo pretende apoiar as populações extrativistas a fazer a transição
para uma economia de base sustentável. "Se as famílias não têm
alternativa de renda, elas ficam mais vulneráveis à ação desses
madeireiros ilegais. Reconhecemos o problema e estamos apresentando no
2º Chamado da Floresta um pacote de ações muito concretas de apoio ao
extrativismo", disse Vizentin. Oitocentas famílias de extrativistas vivem na reserva
Fonte: Jornal O Liberal
Belém 02 de Dezembro de 2013
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