terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Primeiro passo para a harmonia

Janeiro de 2014 começa com a esperança de diálogo entre as nações
Dia Mundial da Paz, propício ao diálogo entre os povos: estas são as características preconizadas para o primeiro dia de cada ano, respectivamente pelo Papa Paulo VI, no ano de 1968, e pela Organização das Nações Unidas, que o reconhece como o Dia da Confraternização Mundial. Trata-se, portanto, bem mais do que o início de um novo ano: o 1º de Janeiro tem um significado especial para a humanidade. "Essas temas são importantes no contexto da família e da comunidade mas, sobretudo, no âmbito internacional", defende o frei Nilton Leandro, pároco dos Capuchinhos. "Há vários conflitos acontecendo, principalmente ligados a questões religiosas e culturais, e nesse momento a gente se dá conta da necessidade da tolerância religiosa. É uma ocasião oportuna para refletir e também para encontrar caminhos para a paz".
As religiões, acrescenta o frei, também podem contribuir para a promoção da paz, assim como cada pessoa e outras entidades. "Eu penso que a paz está relacionada à justiça. A violência que nós temos hoje no Brasil tem muito a ver com a injustiça social. Então, um dos elementos sobre os quais tem que se atuar é a justiça, a dignidade humana. A Igreja tem feito sua parte, através da Cáritas, por exemplo", avalia. Leandro ressalta, ainda, a importância da luta contra o tráfico de drogas e o tráfico humano, tema da Campanha da Fraternidade no ano que se inicia.
O pastor Samuel Câmara, da Igreja Assembleia de Deus, ressalta que qualquer data que promova a paz e a comunhão entre os povos e as pessoas é importante. "Dependemos da paz para construir uma sociedade sólida e um mundo melhor". A data também é propícia, segundo ele, "principalmente por ser o dia em que as pessoas planejam suas ações para viver melhor ao lado da família, dos amigos, da sociedade. É o instante também em que avaliamos o nosso comportamento e, para isso, dependemos da bênção de Deus".
Presidente da União Espírita Paraense, Najda Santos considera os dois temas celebrados no dia 1º muito importantes. "É o que a humanidade está precisando. Os espíritas falam o ano inteiro da paz. O Evangelho de Jesus Cristo conduz as pessoas à paz, à tranqüilidade, à confiança, á saúde física, psicológica e espiritual", observa. Para Najda, as pessoas costumam refletir mais sobre esses temas durante o Natal. "No Ano-Novo é muita festa, mas o que se faz mesmo pela paz?", questiona.
Fonte: Jornal Amazônia

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